Deus é generoso e o sol e chuva não faltam, a Embrapa ajuda, mas não temos silagem, estrada, ferrovia, vias fluviais, portos estruturados e organizados, CRÉDITO na hora certa, etc… Assim, a rentabilidade é minguada e atrás da porteira não há todo o capital realmente necessário para levantar a produtividade da fazenda.
Os dados revelam o que já acontece há anos, ou seja, o agronegócio ou agricultura (comida barata para colocar nos supermercados e nas boquinhas dos esquerdopatas alienados que acham que o feijão, arroz, carne etc… caem dos céus no pratinho deles) vem sustentando, juntamente com as exportações de minérios o desempenho do Brasil na economia.
E o que me causa espanto é que os alienados críticos da agricultura tapam os olhos e não arredam o pé das críticas. Eu penso que estes “críticos” acreditam que somente a agricultura familiar, os “produtos orgânicos” por sinal bem mais caros, produzidos em pequenas propriedades, podem prover alimento barato o suficiente para alimentar a população no geral. Isto é uma falácia.
Somente com alta tecnologia e investimentos é que se consegue alta produtividade no campo, para que os custos diluídos produzam o alimento em quantidade para terem preços acessíveis ao povo no geral.
Pode reparar que estes críticos estão nas cidades e alienados da realidade do campo. Entre os agricultores no geral esta realidade é conhecida e eles sabem que é necessário a técnica, a organização do agronegócio (termo que é geral para a agricultura bem estruturada) para terem a sua produção competitiva e terem lucro para sustentarem as suas famílias. Me parece que o termo “lucro” é um absurdo para estes críticos.
Pessoal, o lucro é a diferença entre o que se gasta para produzir e o preço de venda.
Ninguem que realmente trabalhe, trabalha para empatar, é óbvio .
Logo analisem e vejam que este pensamento que agricultor é um nababo é um absurdo e totalmente injusto. Se pelo menos as críticas tivessem um conteúdo que construisse, que resolvesse alguma coisa, seria aceitável. Mas não, é ideológica, ignorante, destrutiva e vem de longa data, la pelos idos do início do século passado.
A URSS quando adotou este posicionamento quanto a agricultura, negando inclusive os avanços científicos aplicados a agricultura, levou ao maior atraso que se tem notícia na agricultura de um país e isto se reflete até hoje. Vocês querem repetir o mesmo erro ou nem têm conhecimento dos mesmos? Estudem o assunto antes de criticar.
O Agronegócio vem sendo a sustentação de nossa economia há um bom tempo apesar das ações do MST e o nariz virado de uma parte idiota da imprensa. O agronegócio produz riqueza enquanto que os seguidores de Stedile produz mais miséria.
A retórica do latifúndio versus agricultura familiar é mais uma guerra que gostam de instigar. A verdade é que existe espaço para todos. A grande rede de supermercado não acabou a padaria da esquina e nem os mercadinhos de bairro. Cabem todos. Cada um tem vocação diferente e produz o que é mais viável para cada caso. Esqueceram de dizer que a farinha de mandioca é mais cara que a de trigo, em muitos lugares. E que o feijão é mais caro que arroz, soja, milho e outros mais. Ou será que ninguém notou isso? Como o preço do peixe (pesca artesanal) é mais elevado que o boi, e rende menos. Nota-se a tendência perniciosa da “luta” dos dois tipos de agricultura. São complementares e merecem louvor.
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