domingo, 13 de agosto de 2017

Vivemos um apagão de liderança


Vivemos um apagão de liderança.
Por: Victor Poubel em 13/08/17 07:00



Como sabemos, o nosso ciclo de vida é formado por uma sequência de acontecimentos, que podem ser bons ou ruins, fazendo dela um saboroso mistério. Mar de pétalas de rosas quiça exista em algum lugar. No entanto, a maioria dos caminhos são duros e escarpados, que devemos superá-los com coragem e seguir adiante. Desistir jamais, sucumbir nunca. A força para vencer os desafios está em cada um de nós, podem acreditar.
A força para vencer os desafios está em cada um de nós, podem acreditar.

Porém, a travessia poderá ser sempre amenizada, se alguém que já tiver percorrido ajudar ou orientar na melhor maneira de progredir. Isso vale para tudo na vida. Quando garotos buscamos os ensinamentos dos nossos pais, avós, professores, enfim, de pessoas de mais vivência, cujo conhecimento adquirido pelo tempo são de grande valia. No campo profissional, o mesmo se espera dos nossos superiores que tenham aptidão suficiente para comandar e dirigir.

Equivoca-se aquele que imagina ser autossuficiente para andar sozinho. Invariavelmente precisamos do apoio daquelas pessoas que possam agregar. Ninguém sabe tudo, por isso que todos têm a sua relevância. Por ser a vida é tão complexa e fabulosa, o imprevisível pode derrubar qualquer preparação e produzir estragos irreparáveis. Logo, uma clara noção da realidade e suas nuanças, amplia a capacidade de visualização do contexto e possibilita o sucesso.

O mundo e o nosso país tiveram pessoas que fizeram história por sua trajetória de liderança. Foram líderes de uma causa, inspiradores de uma ideia comungada por muitos, sedimentadas num alinhado objetivo, como: Mahatma Gandhi, Napoleão Bonaparte, Nelson Mandela, Getúlio Vargas, Deodoro da Fonseca, e por aí vai. Havia um aspecto peculiar entre todos que era o conhecimento pleno do terreno em que pisavam e dos seus colaboradores.

Um líder possui a capacidade de conduzir, motivar e unir um grupo de pessoas, uma empresa ou organização, com comprometimento, entusiasmo, e habilidade visando alcançar um determinado fim. Liderar pode parecer simples, mas não é. Ninguém nasce líder. A liderança se constrói pelo exemplo, degrau por degrau ao longo do tempo. Por isso que ser chefe não significa ser um líder.

Joe Namath, um importante ex-jogador de futebol americano, durante os anos 60 e 70, certa vez disse: "Para ser um líder, você tem que fazer as pessoas quererem te seguir, e ninguém quer seguir alguém que não sabe onde está indo". Esta sabia frase revela que caberá ao líder definir propósitos, corrigir rumos, e influenciar seu grupo, razão pela qual será o responsável pelo sucesso ou fracasso no resultado.

Observamos um apagão de líderes em diversas áreas do país, com maior projeção naquelas mais necessitadas e sensíveis. Isso fez reduzir demais a quantidade de pessoas que ainda acredita num próspero amanhã. Pouquíssimas pessoas se animam em empreender, inovar, transformar e modificar, sugadas por um sistema viciado e egoísta. Talvez esteja aí um dos buracos em que a política e a segurança pública se enfiou.
 

Delegado
Victor Poubel
Delegado do “Núcleo de Roubos e Furtos da Delegacia de Polícia Fazendária – DELEFAZ” da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro, de novembro de 1995 a junho de 1996;
> Delegado do “Núcleo de Contrabando, Descaminho, Moeda Falsa e Crime contra o Meio Ambiente da Delegacia de Polícia Fazendária”, de junho de 1996 a janeiro de 1997;
> Delegado-Chefe do Núcleo de Operações da Delegacia de Polícia Marítima, Aeroportuária e de Fronteiras – DELEMAF, da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro, de maio de 1997 a maio de 1998.
Delegado-Chefe da Delegacia de Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – DEAIN, da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro, de maio de 1998 a fevereiro de 1998 (Inaugurou a DEAIN, sendo o 1º Delegado-Chefe);
> Corregedor Regional de Polícia, da Superintendência de Polícia Federal no Espírito Santo, de fevereiro de 2002 a junho de 2002;
> Assistente do Superintendente Regional na Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro, de junho de 2002 a outubro de 2003;
> Delegado-Chefe do Grupo de Inteligência – MISSÃO SUPORTE RIO, da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro, de outubro de 2003 a janeiro de 2004;
> Delegado-Chefe da INTERPOL, da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro, de janeiro de 2004 a abril de 2004;
> Corregedor Regional de Polícia, da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro, Substituto de abril de 2004 a agosto de 2004, assumindo o exercício da titularidade de agosto de 2004 até outubro de 2005;
> Presidente da Primeira Comissão Permanente de Disciplina da Corregedoria Regional de Polícia, da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro – de janeiro de 2007 a janeiro de 2008;
> Delegado-Chefe da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, de novembro de 2007 até março de 2009.
> Delegado da Delegacia de Polícia Fazendária, da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro, de abril de 2009 até novembro de 2010
> Delegado da Delegacia de Polícia Previdenciária, da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro, de dezembro de 2009 até os dias atuais.

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