domingo, 30 de setembro de 2018

PF mata 5, apreende metralhadora antiaérea e evita assalto a avião.


A Polícia Federal matou cinco criminosos, apreendeu seis fuzis e uma metralhadora de calibre .50 (com poder antiaéreo) ao impedir assalto a avião nesta quarta-feira (26), no aeroporto de Salgueiro (PE).

A aeronave pertence a uma empresa de valores e transportava dinheiro para abastecer um banco da cidade pernambucana.

De acordo com a Polícia Federal , os criminosos invadiram a pista do aeroporto a bordo de dois carros no momento em que o avião fazia a aterrissagem.

Os vigilantes dos carros-fortes que transportariam o dinheiro foram rendidos e os criminosos dispararam contra o avião, ferindo o piloto e o obrigando a parar a aeronave.

Os Policiais, no entanto, já investigavam a quadrilha responsável pela tentativa de assalto há pelo menos um ano e conseguiram intervir no momento da ação.

Houve tiroteio na pista do aeroporto e cinco criminosos acabaram mortos no local. Um sexto indivíduo foi ferido e socorrido a hospital da região. Quatro outros integrantes da quadrilha foram presos e um número ainda não conhecido de criminosos conseguiram fugir a bordo de uma caminhonete prata.

Segundo a PF, essa era a principal quadrilha especializada em assaltos a bancos e carros-fortes da região. O grupo estava sediado no município de Petrolina (PE) e, segundo informações de Policiais Federais, a quadrilha foi responsável por ação na cidade de Bom Jesus da Lapa que deixou dois policias militares mortos.

Ainda conforme informaram agentes da Polícia Federal , os criminosos também atuaram em assalto a uma agência do Banco do Brasil em Jacobina, a um carro-forte em Petrolina, e a outros quatro veículos de empresas de transportes de valores entre os municípios de Remanso e Juazeiro, no norte da Bahia.

MPF e PF deflagram Operação Cash Delivery em Goiás.


Acusado pela Odebrecht de beneficiar a empreiteira em obras no estado, Perillo é candidato ao Senado e vice-presidente nacional do PSDB.

Na manhã desta sexta-feira, 28 de setembro, sob a supervisão do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, foi deflagrada pela Superintendência de Polícia Federal em Goiás (PF/GO) operação para cumprimento de 5 mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 11a Vara Federal da Seção Judiciária de Goiás, nas cidades de Goiânia/GO, Aparecida de Goiânia, Pirenópolis/GO, Aruanã/GO, Campinas/SP e São Paulo/SP. O Objetivo é colher provas da prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa atribuída ao ex-senador e ex-governador Marconi Perillo em colaborações premiadas de executivos da Odebrecht. São investigados os destinos de aproximadamente R$12 milhões.
A Operação Cash Delivery é um desdobramento das investigações da Operação Lava Jato e decorre de acordos de leniência e colaboração premiada firmados pelo MPF Federal com a Construtora Norberto Odebrecht e seus executivos. Quando ainda era senador e, depois, também como governador, Marconi Perillo solicitou e recebeu propina no valor de, em 2010, R$2 milhões e, em 2014, R$10 milhões, em troca de favorecer interesses da empreiteira relacionados a contratos e obras no Estado de Goiás.
Além de Marconi Perillo, são alvos da operação deflagrada hoje, o ex-presidente da Agetop Jayme Eduardo Rincon, o filho dele, Rodrigo Godoi Rincon, o policial militar Márcio Garcia de Moura, o ex-policial militar e advogado Pablo Rogério de Oliveira e o empresário Carlos Alberto Pacheco Júnior.
Cronologia – A investigação teve início perante o STJ em 09/06/2017. Com a renúncia de Marconi Perillo ao mandato de Governador de Goiás, o caso desceu para a primeira instância em virtude da perda do foro privilegiado e foi assumido pelo Núcleo de Combate à Corrupção do MPF em Goiás, em conjunto com a Superintendência da Polícia Federal em Goiás (PF) em abril de 2018, com o objetivo de obter provas que corroborassem as declarações dos colaboradores.
Em julho de 2018, a Justiça Federal autorizou acesso aos e-mails e aos extratos das ligações telefônicas dos investigados, bem como às suas respectivas localizações, com base em informações das antenas das operadoras de celulares (ERBs). Em agosto de 2018, foi autorizado judicialmente o compartilhamento e o uso, nas investigações, das provas obtidas nas 23a (Acarajé, que teve como alvo Maria Lúcia Tavares, principal encarregada do departamento de propinas da Odebrecht, denominado Setor de Operações Estruturadas) e 26a (Xepa) fases da Operação Lavajato.
A operação deflagrada hoje busca apreender provas que estejam em poder dos investigados, com a finalidade de tentar identificar o destino da propina recebida. Cerca de 65 policiais participam da operação.
Corroboração – A partir da análise do material apreendido com Maria Lúcia Tavares e do conteúdo do seu depoimento, foi possível identificar que o codinome “Paulistinha” ou “Carioquinha”, que consta nas planilhas dos sistemas de controle de pagamento de propina da Odebrecht, como sendo o operador encarregado de entregar o dinheiro para Master, Padeiro, Calado ou Patati, codinomes usados para se referir a Marconi Perillo, era o doleiro Álvaro José Galliez Novis (proprietário da Hoya Corretora de Valores e Câmbio Ltda, com escritórios em São Paulo/SP e no Rio de Janeiro/RJ).
Ouvido pela Polícia Federal, Álvaro Novis admitiu que era encarregado de providenciar a entrega do dinheiro e que, para isso, utilizava as transportadoras Transnacional, em São Paulo, e Trans Expert, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Álvaro Novis forneceu planilhas de controle e extratos dos pagamentos, além de gravações das conversas telefônicas que, por determinação da Comissão de Valores Mobiliários, a Hoya era obrigada a fazer e manter, as quais reforçam os indícios de que, de fato, houve o efetivo pagamento da propina. Álvaro Novis forneceu detalhes dos pagamentos que realizou, indicando datas e valores, além de identificar os portadores, encarregados de entregar as malas e mochilas com o dinheiro em espécie, os quais foram ouvidos como testemunhas pela Polícia Federal e confirmaram tudo em detalhes.
Dentre as provas entregues por Novis, há conversas telefônicas e diálogos por Skype indicando valores e endereços, dos quais se destaca, pela recorrência, o de Rodrigo Rincon, filho de Jayme Rincon, na rua Haddock Lobo, Jardim Paulista, região nobre de São Paulo, local para entregas de propina, principalmente aos policiais militares goianos Sérgio (assassinado no começo do ano em Anápolis/GO) e Moura, ambos motoristas de Jayme.
As provas de corroboração obtidas pela Polícia Federal foram submetidas a perícia, as gravações foram transcritas e o computador contendo os diálogos de skype foi apreendido. Esse material foi analisado e cruzado com os extratos das ligações telefônicas dos investigados nas datas das entregas da propina, com suas respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular e com passagens aéreas usadas por eles. Isso permitiu identificar 21 eventos de entregas de valores em espécie, no ano de 2014, que totalizam R$10,4 milhões, feitas a mando e por coordenação do Grupo Odebrecht em favor de Marconi Ferreira Perillo Júnior:
Os indícios até então colhidos apontam que Marconi Perillo era o chefe do grupo. Jayme Rincon atuou como seu braço direito, mantendo contato com os executivos da Odebrecht e coordenando as atividades dos demais investigados, que tinham a função de buscar o dinheiro em São Paulo/SP e trazê-lo de avião a Goiânia/GO, atuando assim como uma espécie de preposto.
Há suspeitas de que parte do dinheiro foi usada para adquirir um veículo de luxo para Rodrigo Rincon, que à época era estudante e não possuía renda, no valor de R$170 mil, pagos em espécie. A compra foi realizada pouco depois de um dos eventos de entrega de propina.
Prisões – As prisões temporárias dos investigados, pelo prazo de 5 dias, foram pedidas para assegurar que não atrapalhem as investigações, destruindo ou forjando provas. A análise dos e-mails dos investigados, autorizada judicialmente, revelou que Jayme Rincon apagou propositalmente todos as mensagens do servidor em meados de 2016, logo após a deflagração da 26a fase da Operação Lavajato, que cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento da rua Haddock Lobo, de sua propriedade, onde seu filho morava e o principal local de recebimento da propina, o que indica tentativa de destruir provas. A análise dos e-mails revelou, ainda, que Jayme Rincon pagou R$24 mil, em dinheiro vivo, por um procedimento médico para o filho, o que indica ocultação de sua origem ilícita.
Por ser candidato às eleições de 2018, a lei eleitoral não permite que Marconi Perillo seja preso entre 15 dias antes e 2 dias após o pleito.
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Goiás

Polícia Federal cumpre mandados em comitês do PT em Parnaíba.



Agentes da Polícia Federal no Piauí cumpriram, na tarde desta sexta-feira (28), mandados de busca e apreensão em comitês eleitorais do Partido dos Trabalhadores no município de Parnaíba. Os mandados foram expedidos pelo juiz Max Paulo Soares de Alcântara, da 4ª Zona Eleitoral.

O objetivo era apreender material de propaganda consistente em quaisquer impressos e folhetos que, como adesivos santinhos, panfletos e folhetos que contenham a referência “Lula 13” como candidato a presidente, que teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral.

As buscas foram realizadas no Diretório Municipal do PT, no Comitê Eleitoral da coligação “A Vitória com a Força do Povo”, na Agência dos Correios, na Gráfica F. C.Melo e Cia Ltda e no Diretório Municipal do PRTB, entre outros endereços não revelados, todos na cidade de Parnaíba.

O delegado da Polícia Federal, Carlos Alberto, informou que todo o material apreendido foi encaminhado para o cartório eleitoral de Parnaíba.

Bolsonaro-desembarca-no-rio-sob-escolta-da-policia-federal.


O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, chegou ao Rio na tarde deste sábado, após receber alta do Hospital Albert Einstein. Ele estava internado desde 7 de setembro, após ser esfaqueado em Juiz de Fora (MG).

Pouco antes da aterrissagem da aeronave, cerca de dez veículos fizeram uma carreata do lado de fora do aeroporto, com bandeiras do Brasil e camisetas do presidenciável.

Na descida do avião, três agentes da Polícia Federal desembarcaram primeiro. Em seguida, Bolsonaro desceu e acenou para as pessoas que aguardavam na pista. Uma cadeira de rodas aguardava o candidato, mas ele dispensou.

No saguão de desembarque, dezenas de pessoas esperavam a chegada do capitão da reserva, que não saiu pelo local como os demais passageiros. Escoltado pela Polícia Federal, Bolsonaro deve seguir direto para casa, segundo sua assessoria.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

STF nega pedido da família de Geddel para quebrar sigilo de PF .


A defesa de Marluce e Lúcio Quadros Vieira Lima, mãe e irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quebra do sigilo telefônico do Núcleo de Inteligência Policial da Superintendência da Polícia Federal da Bahia.

A defesa da família quer saber quais números ligaram para a autoridade policial para denunciar os R$ 51 milhões encontrados em um apartamento no bairro da Graça.

Requer a quebra do sigilo telefônico do NIP da Superintendência da Polícia Federal da Bahia a fim de verificar quais números ligaram para o referido terminal no dia 14 de julho de 2017, possibilitando a identificação do número (e respectivos dados cadastrais) responsável pela ligação anônima referida na informação nº 15/2017”, escreveu o advogado da família, Gamil Föpel.

Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido da defesa da família do ex-ministro Geddel Vieira Lima para que a Polícia Federal (PF) informasse o número telefônico do qual partiu a ligação anônima que levaria à descoberta do "bunker" na capital baiana onde eram escondidos R$ 51 milhões. Por outro lado, aceitou pedido da defesa para ter acesso a provas que passaram por perícia.

Só no Brasil, bandido querendo prender a Policia.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Audiência de Custódia – Que monstro é esse? Parte I

 Por Cláudia Morais Piovezan.

A audiência de custódia, uma novidade na justiça brasileira, tornou-se, nesta semana mais do que nunca, assunto na mídia mainstream e nas redes sociais quando da apresentação de Adélio Bispo de Oliveira, o algoz de Jair Bolsonaro, para esse ato, realizado na Justiça Federal de Juiz de Fora-MG. Objeto de crítica desde o seu nascedouro, a audiência de custódia tem sido também objeto de discussão nestas eleições de 2018, não apenas em razão do atentado do último dia 06 de setembro, mas também em razão de sua estreita conexão com a impunidade e com a violência que assolam o país e que são dois dos temas centrais da campanha do candidato do PSL, que promete tentar extingui-la.

Este expediente, não previsto em lei, deixo bem claro, nasceu de um projeto do Conselho Nacional de Justiça – CNJ e do Tribunal de Justiça de São Paulo, em fevereiro de 2015. Para quem não se lembra o CNJ, conhecido como Conselhão, foi criado em dezembro de 2004, juntamente com seu irmão gêmeo, o Conselho Nacional do Ministério Público, no primeiro mandato de Lula. Na época da criação da famigerada audiência, o Presidente do CNJ era o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, aquele mesmo que atropelou a Constituição Federal quando permitiu a manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff na votação do impeachment, em agosto de 2016, e assim escandalizou e também esfaqueou o Brasil, que agora corre o risco de ter a ex-presidente “impichada” como senadora da república pelo estado de Minas Gerais.

Pois bem, a partir do projeto piloto do CNJ com o TJ-SP, todos os Tribunais de Justiça do país assinaram termos de adesão e passaram a impor a juízes, promotores e procuradores da república a realização de um ato judicial não previsto em lei, por meio do qual o preso em flagrante deve ser apresentado a um juiz e a um promotor ou procurador da república, devidamente acompanhado de um advogado, até 24 horas após a comunicação do flagrante, conforme consta no art. 1º. da Resolução nº 213/2015 do CNJ.

De acordo com a justificativa inicial, o objetivo seria verificar a legalidade da prisão e se o preso sofrera violência policial, o que sempre fora realizado por meio da comunicação do flagrante para o juiz e para o promotor de justiça. No entanto, a justificativa inicial guardava um segredo, pois o que aparentava ser um inocente doce era, na verdade, um bombom envenenado, pois, em 09 de abril de 2015, foram assinados três acordos de cooperação entre CNJ, Ministério da Justiça e, vejam só, Instituto de Defesa do Direito de Defesa que tinham por objetivo incentivar a difusão do projeto Audiências de Custódia em todo o País, o uso de medidas alternativas à prisão e a monitoração eletrônica buscando combater a “cultura do encarceramento” que alegavam ter se instalado no Brasil. Ou seja, os acordos firmados pelo CNJ logo após o início do projeto da audiência de custódia já demonstraram a quem e a que servia o malfadado ato judicial.

Portanto, o que aparenta ser um ato muito simples e inocente guarda uma série de aspectos e consequências que têm gerado revolta entre policiais, promotores e juízes e mais ainda para a população brasileira, que tem sido vítima, anualmente, de mais de 60.000 homicídios dolosos e latrocínios, cerca de 50.000 homicídios culposos no trânsito, milhões de roubos e furtos, dezenas de milhares de estupros, e do controle absoluto do narcotráfico, apenas para ficarmos nos crimes mais graves. Ademais, a imposição da audiência de custódia por meio de mera Resolução pelo CNJ escancara uma atividade que tem sido realizada pelos Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público que causa enorme prejuízo e insegurança ao sistema jurídico nacional, e que pode ser comparada ao que já ficou conhecido vulgarmente como ATIVISMO JUDICIAL.

Nos próximos dias, trarei aqui aspectos jurídicos e práticos da audiência de custódia para que a população leiga, que precisa escolher o presidente que guiará nossa nação pelos próximos quatro anos, possa entender alguns dos assuntos extremamente relevantes para o nosso futuro, e que é resultado direto da opção feita pelos eleitores e pelos políticos nos últimos anos, qual seja, a defesa do criminoso em detrimento da defesa da sociedade brasileira.


                                                                                     
Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Londrina; Mestre em Direito Comparado e Ambiental pela Universidade da Flórida, Gainesville-FL; Idealizadora e organizadora do Fórum Educação, Direito e Alta Cultura; Aluna da Escola de Altos Estudos em Ciências Criminais e do Curso On line de Filosofia; Promotora de Justiça da Comarca de Londrina, no Estado do Paraná.

domingo, 16 de setembro de 2018

Agentes da PF analisam os dados e as potenciais ligações financeiras do agressor de Bolsonaro.


A Polícia Federal separa as informações da investigação em duas linhas distintas. A primeira linha investigava é a autoria, por sua vez já confessada por Adélio Bispo, que declarou ter dado uma facada em Bolsonaro por razões de ordem políticas e religiosas.

Ele se encontra preso neste momento. A segunda linha investigava são as eventuais conexões dele. É justamente nessa parte que a PF ainda não detém as devidas respostas.
Os agentes estão fazendo a analise dos dados e as potenciais ligações financeiras do agressor. Quase 10 dias após o atentado, ainda não se tem certezas a respeito do que aconteceu.

Adélio foi indiciado com base na Lei de Segurança Nacional, que tem previsão de pena em caso de “atentado pessoal por inconformismo político”. Desde essa segunda-feira, dia 10 de setembro, a PF não divulga informações a respeito do caso e o progresso das apurações.

A perícia está analisando a quebra de sigilo de dados de quatro celulares, três chips e um notebook de propriedade de Adélio. A Polícia Federal já efetuou buscas em uma lan house de Juiz de Fora, por onde o agressor passou. Ela levou seis computadores utilizados por ele. O intuito é descobrir com quem ele conversou ou trocou mensagens antes do ataque.

A Polícia Federal encontrou junto ao agressor um cartão de crédito internacional e descobriu que Adélio utilizou dinheiro do FGTS dele e efetuou transferências. Inquéritos que abrangem investigados presos devem ser finalizados em 15 dias.

Como ainda não houve uma elucidação sobre o crime, o ministro da Segurança, Raul Jungmann, falou que a Polícia Federal está planejando terminar até sexta-feira, 21 de setembro, um relatório relacionado a primeira etapa da investigação e que, em seguida, poderá ser aberto um segundo inquérito.

“A Polícia Federal está sendo absurdamente veloz e tem-se a expectativa de cumprir os 15 dias de prazo para a entrega de pelo menos a primeira das investigações, que é exatamente da autoria e da materialidade do atentado sofrido pelo candidato Jair Bolsonaro”, declarou Jungmann.

“Essa segunda investigação vindo a ocorrer, ela dar-se ia sobre todas as circunstâncias, todas as outras pistas, todas as possibilidades que envolvam qualquer tipo de coautoria no caso da agressão do deputado Jair Bolsonaro.

De forma a não deixar nenhuma dúvida, nenhuma possibilidade que não seja examinada, verificada e comprovada sua autenticidade e colocada ao crivo de toda opinião pública e da mídia do Brasil”,

Bolsonaro recebe alta de UTI.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, recebeu “alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passando agora para uma unidade de cuidados semi-intensivos”, segundo informou boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, na manhã deste domingo (16).
“Prossegue com boa evolução clínica, sem febre e exames laboratoriais estáveis, recebendo nutrição por via parenteral (endovenosa) exclusiva, medidas de prevenção de trombose venosa, fisioterapia respiratória e motora”, completa a nota.

Bolsonaro está internado no Einstein desde 7 de setembro, um dia após ele sofrer ataque com facada no abdômen durante ato de campanha e passar por cirurgia em Juiz de Fora (MG). A Polícia Federal (PF) deve entregar até o próximo dia 21 o relatório sobre o atentado ao político.

Operação Fronteira Segura


Durante todo o dia de sábado (15) a Polícia Federal e a Força Nacional realizaram ampla fiscalização na aduana em Santo Antônio do Sudoeste na e na linha de fronteira com a Argentina.

Cerca de 132 veículos e 267 pessoas foram fiscalizados. Dezesseis pessoas estrangeiras foram impedidas de entrar no território brasileiro por não portarem a documentação necessária.

Também foi apreendida por irregularidade uma motocicleta e um caminhão carregado com materiais de construção no momento em que as mercadorias eram descarregadas e passadas para o lado argentino. Os veículos e mercadorias foram encaminhados para a Receita Federal.

Essa foi mais uma etapa da Operação Fronteira Segura deflagrada em toda a fronteira brasileira pela Polícia Federal, Força Nacional e Receita Federal.

Pedido de indenização pelo ex-presidente Lula contra o delegado de Polícia Federal foi negado.

A 5.ª Vara Cível de São Bernardo negou pedido de indenização proposto pelo ex-presidente Lula contra o delegado de Polícia Federal Filipe Hille Pace, da Operação Lava Jato. O petista deverá arcar com as custas e despesas do processo, assim como os honorários da parte contrária, fixados em 15% do valor da causa. Lula pode recorrer.

Na ação, o ex-presidente alegava que teve sua honra, imagem e reputação violadas pela conduta do delegado que integra a equipe da Lava Jato em Curitiba, base e origem da grande investigação. Segundo Lula, o delegado agiu com ‘objetivo de perseguição pessoal’ e ‘proferiu afirmações inverídicas e pejorativas em inquérito policial relativo à chamada Operação Omertà’.

CONTRA PALOCCI – A Omertà, desdobramento da Operação Lava Jato, foi deflagrada em setembro de 2016, levando à prisão do ex-ministro Antônio Palocci, antigo aliado de Lula que acabou fechando acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Em audiência com o juiz Sérgio Moro, o ex-ministro detonou Lula e revelou a existência de um suposto ‘pacto de sangue’ do ex-presidente com a Odebrecht, abrangendo repasse de R$ 300 milhões da empreiteira.
Para o juiz Carlo Mazza Britto Melfi, da 5.ª Vara Cível de São Bernardo, o delegado agiu ‘no estrito cumprimento de suas atribuições’.

SUPEDÂNEO – “Não há dúvida alguma de que a autoridade policial agiu com lisura, em regular atividade ligada à presidência de inquérito de fatos correlatos, justificando suas atividades com a transparência inerente às suas relevantes funções”, escreveu o magistrado em sua decisão.
No entendimento de Melfi, ‘se houve algum abalo à reputação do autor, derivou dos próprios fatos investigados, os quais serviram de supedâneo à denúncia criminal de caráter público, o que ocorreria de qualquer maneira, ainda que menção nenhuma fosse feita pelo requerido’.

Filho de ditador africano tem fortuna apreendida pela PF.


A Polícia Federal apreendeu 1,5 milhão de dólares (6,2 milhões de reais) e joias valiosas com o vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Mang, depois que ele e sua comitiva pousaram no aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 14. O dinheiro e os objetos foram encontrados nas malas durante inspeção de rotina na alfândega.

O vice-presidente é filho de Teodoro Obiang Nguema, ditador da Guiné Equatorial desde 1979.
Segundo fontes diplomáticas, embora o avião seja oficial, sua viagem ao Brasil tem finalidade particular. Por isso, as autoridades alfandegárias teriam verificado a bagagem de Obiang e de outras dez pessoas, que foram conduzidas para prestar esclarecimentos.

Fontes da embaixada da Guiné Equatorial no Brasil disseram que Obiang chegou ao país para se submeter a tratamento em um hospital de São Paulo e justificou que o dinheiro foi trazido para custear despesas médicas e hospedagem, tanto para o vice-presidente quanto para sua delegação.

A Polícia Federal, no entanto, informou que investigará o caso, pois o dinheiro e as joias, por seu alto valor, deveriam ter sido declarados às autoridades alfandegárias, o que não foi feito.

Grande produtora da petróleo na África, a Guiné Equatorial é também um dos países mais pobres e corruptos do mundo, segundo a Transparência Internacional. No Índice de Percepção da Corrupção de 2017, o país aparece no 171º lugar, entre 180 nações (quanto mais perto do fim, mais corrupto). Em outubro de 2017, um tribunal francês condenou Teodorín a uma pena de três anos de prisão — com efeito suspensivo — por malversação de dinheiro público para financiar seu estilo de vida luxuoso em Paris.
 
 
Nota do Blog
Reforço de campanha para o PT! Este absurdo tem de ser investigado, até os mínimos detalhes!
A PF deve fiscalizar com atenção redobrada portos e aeroportos pois além da campanha petista os advogados do esfaqueador são caríssimos!

A culpa nunca é da vítima.

Fabio Costa Pereira.
Caminhava uma jovem mulher, linda e voluptuosa, vestida de forma chamativa e provocativa-mente, tarde da noite, em uma região de bares frequentada quase que exclusivamente por homens

Diante de tanta provocação , alguns frequentadores do local, não contendo as suas pulsões, estupraram-na

Culpa de quem ? Da vítima, da cultura do estupro ou dos estupradores?

Para os falsos humanistas, cujo foco de preocupação é apenas o “cidadão em conflito com a lei” (adoro eufemismos), das duas uma ou de uma as duas...ou a culpa é da vítima ou da cultura do estupro...ou de ambas...do criminoso nem pensar!!!

Obviamente que, apesar do canhestro pensamento, a culpa é única e exclusiva dos estupradores que resolveram colocar a sua lascívia em ação sem se preocupar com o querer da ofendida.

Antes que algum apressado diga que ela não deveria estar andando por aquela região, não devemos esquecer que as circunstâncias de tempo e lugar pouco importam...as pessoas devem ter o direito de andar pelas ruas de sua cidade e país sem preocupações, a qualquer hora do dia ou da noite.

Nós nos acostumamos com o inaceitável..pululantes no go zones em nossas cidades.

Como sempre a velha e boa inversão de valores...se a vítima foi a algum lugar em que “não deveria” estar, que arque com as consequências (o pior é que tem quem acredite nisso)

Além disso, o fato da vítima usar roupas chamativas, e cada um pode se vestir do jeito que quiser (o nome disso é liberdade), não dá a ninguém, a ninguém mesmo, o direito de “coisificá-la” para atender os seus mais atros desejos.

Se isso é o óbvio, e espero que haja consenso no que digo, no sentido de repúdio de ações como estas, difícil entender como, no caso da tentativa de homicídio do presidenciável Bolsonaro, um absurdo número de pessoas tenha relativizado a conduta do agressor.

Mal a tentativa de homicídio havia sido perpetrada, os ataques, não ao criminoso ou a sua conduta, e sim contra a vítima, iniciaram-se

Disseram que ela, a vítima, por suas fortes posições e o tal discurso do ódio (que é dizer o que eu não concordo), era a responsável por ter sido esfaqueada.

Os ditos tolerantes mostraram toda sua intolerância, aceitando o inaceitável: a destruição concreta do emissor de pensamentos divergentes ao seu!

O pior mesmo foram os ditos isentões.

Estes, em discursos que sempre começavam com o pseudo repudio à agressão, logo na sequência prosseguiam com um interminável by the way justificante da nefasta ação .

Falo no assunto não para defender a candidatura Bolsonaro ou qualquer outra candidatura, e sim para espancar a tese de culpa concorrente, quem sabe principal, da vítima em detrimento da de seu algoz.

É preciso que fique claro, independente do sexo, cor, religião, idade ou o escambau, a vítima NUNCA É CULPADA.

E NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, justifica a conduta de seu agressor.

Simples, não?

Infelizmente, como disse, os tais tolerantes não concordam comigo, talvez por serem eles os intolerantes...

Que Deus , dos “tolerantes”, tenha piedade!!!

O autor é Procurador de Justiça - MP/RS
Publicado originalmente no Facebook do autor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

New York Times publica artigo do ex presidente presidiario.

New York Times publica artigo do ex presidente presidiario.

O título do artigo do ex presidente presidiário: “Quero democracia, não impunidade”.

“Meu encarceramento foi a última fase de um golpe em câmera lenta destinado a marginalizar permanentemente as forças progressistas no Brasil. Pretende-se impedir que o Partido dos Trabalhadores seja novamente eleito para a presidência. Com todas as pesquisas mostrando que eu venceria facilmente as eleições de outubro, a extrema direita do Brasil está tentando me tirar da disputa. Minha condenação e prisão são baseadas somente no testemunho de uma testemunha cuja própria sentença foi reduzida em troca do que ele disse contra mim. Em outras palavras, era do seu interesse pessoal dizer às autoridades o que elas queriam ouvir.”

“Moro tem sido incensado pela mídia de direita do Brasil. Ele se tornou intocável. Mas a verdadeira questão não é o Sr. Moro; são aqueles que o elevaram a esse status de intocável: elites de direita, neoliberais, que sempre se opuseram à nossa luta por maior justiça social e igualdade no Brasil.
Eu não acredito que a maioria dos brasileiros tenha aprovado essa agenda elitista. É por isso que, embora eu possa estar na cadeia hoje, eu estou concorrendo à presidência, e por que as pesquisas mostram que se as eleições fossem realizadas hoje, eu venceria. Milhões de brasileiros entendem que minha prisão não tem nada a ver com corrupção, e eles entendem que eu estou onde estou apenas por razões políticas.

Eu não me preocupo comigo mesmo. Já estive preso antes, sob a ditadura militar do Brasil, por nada mais do que defender os direitos dos trabalhadores. Essa ditadura caiu. As pessoas que estão abusando de seu poder hoje também cairão.
Eu não peço para estar acima da lei, mas um julgamento deve ser justo e imparcial. Essas forças direitistas me condenaram, me prenderam, ignoraram a esmagadora evidência de minha inocência e me negaram o habeas corpus apenas para tentar me impedir de concorrer à presidência. Eu peço respeito pela democracia. Se eles querem me derrotar de verdade, façam nas eleições. Segundo a Constituição brasileira, o poder vem do povo, que elege seus representantes. Então deixem o povo brasileiro decidir. Eu tenho fé que a justiça prevalecerá, mas o tempo está correndo contra a democracia.”

Nota dos Escribas.

Quanto o PT pagou por esse artigo mentiroso que envergonha todos nós?

A ESQUERDA é muito mais competente do que a DIREITA na divulgação e propagação de seus factoides e encontra na grande mídia, nacional e internacional, canal permanente de amplificação de mentiras.

Tudo pelo poder!

Tudo pelo poder!

Gritam pela democracia, mas da democracia só querem o voto enganado do povo. Votamos e não somos representados.

A Lava-Jato mostrou a verdade a todos. Esse mecanismo de corrupção não tem partido, não tem ideologia, e no final todos se aliam para manter lo vivo.


O que pode se concluir que as facções estão apenas se alinhando novamente para tomada do poder via congresso. O que o eleitor tem que ter consciência é que precisamos devemos renovar o congresso com novos deputados e senadores e eliminar os caciques.

Se isto não ocorrer teremos novamente uma lava jato 2 daqui alguns anos.

Por Lu Hudson

A VEREADORA E A POLICIAL

A VEREADORA E A POLICIAL


Foi noticiado que a vereadora Marielle, assassinada brutalmente há poucos meses, era contra a criminalização das drogas e contra a intervenção militar na segurança do Rio, “o que contrariava a maioria dos favelados” que ela dizia representar; mesmo assim sua morte tem sido usada e lembrada a cada dia, como defensora de todos favelados, por gente que “parece interessada” em promover as esquerdas com o nome dela...


E isto não é uma boa idéia!



Por outro lado a soldado Juliane da Polícia Militar de SP, que lutava protegendo a sociedade com sua coragem e sua vida, também foi executada por criminosos quando visitava uma favela; a soldado Juliane, ao contrário da política Marielle, parece já estar sendo esquecida como esquecidos foram as dezenas de outros policiais mortos em serviço ou folga...
E isto também não é uma boa idéia!

Por Fernando Saraiva

COMO VIVER ALÉM DA VIDA.

  COMO VIVER ALÉM DA VIDA.

–Como será a vida depois de nossa morte?
Lamento dizer: não haverá diferença nenhuma.
Quero com isso salientar a insignificância de nosso ser diante do universo.  
Há um lugar, no entanto, em que faremos a diferença pela ausência é no coração dos nossos afetos; das pessoas que gostam de nós; das pessoas que cativamos.  
Remember Saint'Exupery: tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas. Neste sentido, se pregaramos coisas boas podemos alcançar um dos maiores objetivos das pessoas que é a transcendência. Viver além da vida. 
Existem outras formas também de permanecer vivo, além do corpo, na pessoa dos nossos filhos; nas imagens; nos escritos; nas artes. Reputo, entretanto, que as marcas indeléveis são as feitas no coração. Aura limpa é passaporte a uma vida além da morte. Nosso trabalho por aqui será neste sentido, salvo se entendermos de sair à francesa, ou seja, sem que ninguém perceba, próprio dos covardes.  
Para tal existem inúmeras fórmulas eficazes. Se adotarmos este método de passar para o outro plano, certamente seremos mais uma página virada, sem qualquer chance de termos um novo leitor interessado em nossa leitura, nem mesmo um mero pesquisador curioso.

Por  Jose Osnir Viera Vaz

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