quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Ainda sobre Nárnia...

Proc. de Justiça Fabio Costa Pereira.
                                                       
                                             Ainda sobre Nárnia...

Nárnia, como todos sabem, é um Reino muito surreal. Naquelas paragens tudo pode acontecer, em especial o impossível.

Repetindo o eterno mantra narniano, exaustivamente ecoado por todos os cidadãos do Reino: em Nárnia o absurdo é normal e o normal absurdo!!!

Pois vou contar para vocês um fato (sur) real que aconteceu em Nárnia recentemente. Tivesse ocorrido em outro país ou Reino, teria causado, na mídia , intelectualidade e população em geral, por seu mérito, grande escárnio e repúdio.

No entanto, estamos falando da singular Nárnia.

Vamos aos fatos .
Durante muitos e muitos e muitos anos, uma organização criminosa tomou de “assalto” as estruturas de poder de Nárnia.

Ela era formada por políticos e empresários corruptos (grande parte já condenada criminalmente ) que drenaram as riquezas do país para si mesmos, criando um singular capitalismo de compadrio e isento de riscos.

A “jóia" da coroa” do sistema de corrupção estabelecido, que possibilitava o achaque de bilhões por parte do grupo criminoso, era a empresa petroleira do Reino , conhecida como Narniobrás.

O esquema criminoso foi batizado de Narniolão.

Para a sorte de Nárnia, na República de Narniotiba, Estado independente que integra o reino, um grupo de narnianos de raiz, cientes de seu dever cívico e moral para com a sociedade narniana, passaram a investigar o pútrido sistema de corrupção há muito instalado.

Muitos instrumentos investigativos foram, com maestria, empregados, e o esquema, pouco a pouco, ruiu, com dezenas de pessoas presas, condenadas e muitos bilhões recuperados para o erário de Nárnia.

Pasmem os senhores que, apesar do sucesso no combate à corrupção sistêmica que tomava conta de Nárnia, trazendo à luz do dia as maracutaias até então entabuladas nas penumbras dos gabinetes, muitos passaram a atacar os investigadores, verdadeiros heróis que salvaram Nárnia da ruína.

Diziam os detratores das investigações que ela estava destruindo a economia do país, como se isso não tivesse ocorrido por conta do “mix” de roubo das riquezas da nação e má-gestão da coisa pública por parte dos que implodiram as finanças narnianas e as suas empresas estatais.

Nessa senda de absurdos, Recentemente se repetiu outro triste capítulo na história da (in)coerência em Nárnia.

Ao ser liberada importante parte da delação premiada (instrumento jurídico que permite ao investigado delatar os seus companheiros de Crime e obter um melhor tratamento penal) de um dos cabeças da estrutura criminosa, dando conta de detalhes do esquema criminoso e nominando os demais mentores da estrutura criminosa, segmentos da impressa tradicional de Nárnia e parte de seus intelectuais esqueceram o conteúdo nefasto da delação e passaram atacar quem as liberou, como se os interesses gerais da nação não devessem estar acima dos interesses pessoais daqueles que acabaram com o reino.

Enfim, Nárnia é profundamente surreal. Há muito deixei de tentar compreendê-la.
É amá-la ou deixa-la.
De minha parte, tenho pesquisado as passagem aéreas com absurda frequência.
Talvez o aeroporto seja a única saída.

E que Deus tenha piedade de todos nós!!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Delação de Palocci envolve TODA A ORCRIM.


O ex-ministro petista Antonio Palocci revelou no primeiro anexo de sua delação premiada que as duas últimas campanhas presidenciais do PT para eleger Dilma Rousseff, em 2010 e 2014, teriam custado juntas R$ 1,4 bilhão, mais do que o dobro dos valores declarados oficialmente à Justiça Eleitoral. Segundo Palocci, as campanhas foram largamente abastecidas com caixa dois. De acordo com o depoimento, os empresários contribuíam esperando benefícios em troca e, mesmo nas doações oficiais, a origem da maior parte do dinheiro vinha de acertos ilícitos de propina.

O anexo se tornou público nesta segunda-feira, após decisão do juiz federal Sérgio Moro, que determinou a juntada do depoimento de Palocci em uma das ações penais em andamento contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual ele é acusado de receber propina da Odebrecht. Palocci atuou nas campanhas petistas como interlocutor do setor empresarial para a arrecadação financeira, por isso seu conhecimento sobre o assunto.

Segundo o ex-ministro, a “ilicitude das campanhas” começava nos “preços elevadíssimos que custam”. “Ninguém dá dinheiro para as campanhas esperando relações triviais com o governo”, afirmou ele, que prossegue: “As prestações regulares registradas no TSE são perfeitas do ponto de vista formal, mas acumulam ilicitudes em quase todos os recursos recebidos”.
Ainda de acordo com a delação, as doações oficiais serviam para quitar saldo de acertos de propinas em obras públicas, como na Petrobras:

“Grandes obras contratadas fora do período eleitoral faziam com que os empresários, no período das eleições, combinassem com os diretores que o compromisso político da obra firmada anteriormente seria quitada com doações oficiais acertadas com os tesoureiros dos partidos, coligações etc”.

Sobre as duas campanhas de Dilma Rousseff, Palocci afirmou: “Pode citar que as campanhas presidenciais do PT custaram em 2010 e 2014, aproximadamente, 600 e 800 milhões de reais, respectivamente”. Nas prestações de contas oficiais, os valores oficialmente declarados de custo dessas campanhas foram de R$ 153 milhões e R$ 350 milhões, respectivamente.

Palocci afirmou ainda, sem dar detalhes, que havia um largo esquema de venda de medidas provisórias no Congresso Nacional durante os governos petistas, envolvendo tanto o Poder Executivo como o Legislativo:

“A prática de venda de emendas se tornou corriqueira, particularmente na venda de emendas parlamentares para medidas provisórias vindas dos governos, casos em que algumas MPs já contam com algum tipo de vício destinado a atender financiadores específicos e saem do Congresso Nacional com a extensão do benefício ilícito a diversos outros grupos privados”, disse o ex-ministro, que “estima que das mil medidas provisórias editadas nos quatro governos do PT, em pelo menos novecentas houve tradução de emendas exóticas em propina”.

Questionado sobre contas no exterior do PT, Palocci afirmou que nunca abriu nenhuma conta para o partido, mas que “sabe que a agremiação já fez isso sem utilizar o nome do partido e lideranças, pelo menos segundo tem conhecimento o colaborador; que soube que empresários abriam, apenas na confiança, contas em nome próprio e para utilização pelo PT”.

O relato é semelhante ao do empresário Joesley Batista, do grupo da JBS, que contou em sua delação ter mantido contas no exterior para depositar periodicamente a propina devida ao partido, que eram esvaziadas na época das eleições.

No início do seu depoimento, Palocci traça um histórico do governo do ex-presidente Lula, e afirma que havia duas correntes políticas em disputa dentro do PT na época, um “programático” e outro “pragmático”. O grupo programático defendia a aprovação de grandes reformas, como a reforma da previdência, a tributária e a do Judiciário. Segundo Palocci, ele e outros nomes faziam parte desse grupo, citando Miro Teixeira, Luiz Gushiken e José Genoíno.

O outro grupo visava a aliança com partidos pequenos para formar uma base de apoio ao governo – sEria formado, ainda de acordo com o ex-ministro, por nomes como José Dirceu e Marco Aurélio Garcia, além da participação esporádica de Dilma Rousseff. Pelo relato de Palocci, o grupo pragmático acabou vitorioso, por isso o governo entregou ministérios e cargos em estatais para atrair alianças com outros partidos.

Segundo seu relato, Lula teria lhe chamado para uma conversa no Palácio da Alvorada em fevereiro de 2007, pouco após sua reeleição, queixando-se ter ouvido falar que havia cometimento de crimes nas diretorias da Petrobras ligadas ao PP (Paulo Roberto Costa) e ao PT (Renato Duque). Palocci afirmou em sua delação que respondeu a Lula ter sido ele o responsável pelas nomeações, e que os diretores estariam agindo de acordo com os parâmetros definidos por seus partidos. Disse ainda que Lula buscava testar uma versão de defesa, para demonstrar que não sabia do assunto.

Em seguida, Palocci afirma que “explicitou a Lula que ele sabia muito bem porque houve a indicação pelo PP de um diretor, uma vez que o PP não fez aquilo para desenvolver sua política junto à Petrobras, até porque nunca as teve; que a única política do PP era a de arrecadar dinheiro; que não havia sentido em se acreditar que o PP estaria contribuindo com políticas para a exploração do petróleo; que relembra que, apesar do diálogo, Luiz Inácio Lula da Silva não tomou medidas posteriores para tirar os diretores dos cargos ocupado

Ainda falando sobre pragmatismo político, em outro trecho do seu depoimento, Palocci afirma que “os partidos se corrompem quando passam a integrar o governo”. “Quanto maior o tempo de governo, maior é o nível de corrupção; que mesmo após deixarem o governo e passarem a compor oposição, o partidos continuam com práticas corruptas”, declarou em sua delação.

Os outros termos de depoimento da delação de Palocci, assinada com a Polícia Federal e homologada em junho pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, permanecem sob sigilo.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o PT disse que “não comenta delações mentirosas e negociadas em troca de benefícios penais e financeiros”.

Ufa…… finalmente, Delação mais importante da História! Palocci destrói definitivamente LULADRÃO e o PT.

Lula condenado concedera entrevistas da prisão com a benção de Lewandowski.

Bons cumpanheiros.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmou nesta segunda-feira, 1º, a autorização para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato, possa conceder entrevistas da prisão. O ministro frisa a “a autoridade e vigência” de sua decisão, que, segundo ele, serve “como mandado”. O jornal Folha de S.Paulo havia solicitado uma entrevista com ex-presidente.


No despacho, Lewandowski afirma que a decisão tomada pelo vice-presidente da Corte, ministro Luiz Fux, de proibir Lula de conceder entrevistas possui “vícios gravíssimos”, é “questionável” e “desrespeita todos os ministros do STF ao ignorar a inexistência de hierarquia jurisdicional entre seus membros e a missão institucional da Corte”.


Em uma crítica contundente à determinação de Fux, Lewandowski também diz que o conteúdo do despacho do colega é “absolutamente inapto a produzir qualquer efeito no ordenamento legal” e “não possui forma ou figura jurídica admissível no direito vigente”.
Na noite da última sexta-feira, 28, Fux decidiu suspender a autorização que havia sido dada por Lewandowski para que Lula concedesse entrevistas da prisão.


NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Como venho dizendo, o Brasil institucionalizou a esculhambação judicial: um prende, outro solta, um autoriza, outro cancela… Acho que a DESMORALIZAÇÃO se amplia na medida em que os demais Ministros permitem os abusos e as quebras de regra do Lewandoviski. Deveriam cassar todas as decisões dele que não forem cabíveis.

Não vai a plenário? AGU, PGR, nada farão? FFAA??



domingo, 30 de setembro de 2018

PF mata 5, apreende metralhadora antiaérea e evita assalto a avião.


A Polícia Federal matou cinco criminosos, apreendeu seis fuzis e uma metralhadora de calibre .50 (com poder antiaéreo) ao impedir assalto a avião nesta quarta-feira (26), no aeroporto de Salgueiro (PE).

A aeronave pertence a uma empresa de valores e transportava dinheiro para abastecer um banco da cidade pernambucana.

De acordo com a Polícia Federal , os criminosos invadiram a pista do aeroporto a bordo de dois carros no momento em que o avião fazia a aterrissagem.

Os vigilantes dos carros-fortes que transportariam o dinheiro foram rendidos e os criminosos dispararam contra o avião, ferindo o piloto e o obrigando a parar a aeronave.

Os Policiais, no entanto, já investigavam a quadrilha responsável pela tentativa de assalto há pelo menos um ano e conseguiram intervir no momento da ação.

Houve tiroteio na pista do aeroporto e cinco criminosos acabaram mortos no local. Um sexto indivíduo foi ferido e socorrido a hospital da região. Quatro outros integrantes da quadrilha foram presos e um número ainda não conhecido de criminosos conseguiram fugir a bordo de uma caminhonete prata.

Segundo a PF, essa era a principal quadrilha especializada em assaltos a bancos e carros-fortes da região. O grupo estava sediado no município de Petrolina (PE) e, segundo informações de Policiais Federais, a quadrilha foi responsável por ação na cidade de Bom Jesus da Lapa que deixou dois policias militares mortos.

Ainda conforme informaram agentes da Polícia Federal , os criminosos também atuaram em assalto a uma agência do Banco do Brasil em Jacobina, a um carro-forte em Petrolina, e a outros quatro veículos de empresas de transportes de valores entre os municípios de Remanso e Juazeiro, no norte da Bahia.

MPF e PF deflagram Operação Cash Delivery em Goiás.


Acusado pela Odebrecht de beneficiar a empreiteira em obras no estado, Perillo é candidato ao Senado e vice-presidente nacional do PSDB.

Na manhã desta sexta-feira, 28 de setembro, sob a supervisão do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, foi deflagrada pela Superintendência de Polícia Federal em Goiás (PF/GO) operação para cumprimento de 5 mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 11a Vara Federal da Seção Judiciária de Goiás, nas cidades de Goiânia/GO, Aparecida de Goiânia, Pirenópolis/GO, Aruanã/GO, Campinas/SP e São Paulo/SP. O Objetivo é colher provas da prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa atribuída ao ex-senador e ex-governador Marconi Perillo em colaborações premiadas de executivos da Odebrecht. São investigados os destinos de aproximadamente R$12 milhões.
A Operação Cash Delivery é um desdobramento das investigações da Operação Lava Jato e decorre de acordos de leniência e colaboração premiada firmados pelo MPF Federal com a Construtora Norberto Odebrecht e seus executivos. Quando ainda era senador e, depois, também como governador, Marconi Perillo solicitou e recebeu propina no valor de, em 2010, R$2 milhões e, em 2014, R$10 milhões, em troca de favorecer interesses da empreiteira relacionados a contratos e obras no Estado de Goiás.
Além de Marconi Perillo, são alvos da operação deflagrada hoje, o ex-presidente da Agetop Jayme Eduardo Rincon, o filho dele, Rodrigo Godoi Rincon, o policial militar Márcio Garcia de Moura, o ex-policial militar e advogado Pablo Rogério de Oliveira e o empresário Carlos Alberto Pacheco Júnior.
Cronologia – A investigação teve início perante o STJ em 09/06/2017. Com a renúncia de Marconi Perillo ao mandato de Governador de Goiás, o caso desceu para a primeira instância em virtude da perda do foro privilegiado e foi assumido pelo Núcleo de Combate à Corrupção do MPF em Goiás, em conjunto com a Superintendência da Polícia Federal em Goiás (PF) em abril de 2018, com o objetivo de obter provas que corroborassem as declarações dos colaboradores.
Em julho de 2018, a Justiça Federal autorizou acesso aos e-mails e aos extratos das ligações telefônicas dos investigados, bem como às suas respectivas localizações, com base em informações das antenas das operadoras de celulares (ERBs). Em agosto de 2018, foi autorizado judicialmente o compartilhamento e o uso, nas investigações, das provas obtidas nas 23a (Acarajé, que teve como alvo Maria Lúcia Tavares, principal encarregada do departamento de propinas da Odebrecht, denominado Setor de Operações Estruturadas) e 26a (Xepa) fases da Operação Lavajato.
A operação deflagrada hoje busca apreender provas que estejam em poder dos investigados, com a finalidade de tentar identificar o destino da propina recebida. Cerca de 65 policiais participam da operação.
Corroboração – A partir da análise do material apreendido com Maria Lúcia Tavares e do conteúdo do seu depoimento, foi possível identificar que o codinome “Paulistinha” ou “Carioquinha”, que consta nas planilhas dos sistemas de controle de pagamento de propina da Odebrecht, como sendo o operador encarregado de entregar o dinheiro para Master, Padeiro, Calado ou Patati, codinomes usados para se referir a Marconi Perillo, era o doleiro Álvaro José Galliez Novis (proprietário da Hoya Corretora de Valores e Câmbio Ltda, com escritórios em São Paulo/SP e no Rio de Janeiro/RJ).
Ouvido pela Polícia Federal, Álvaro Novis admitiu que era encarregado de providenciar a entrega do dinheiro e que, para isso, utilizava as transportadoras Transnacional, em São Paulo, e Trans Expert, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Álvaro Novis forneceu planilhas de controle e extratos dos pagamentos, além de gravações das conversas telefônicas que, por determinação da Comissão de Valores Mobiliários, a Hoya era obrigada a fazer e manter, as quais reforçam os indícios de que, de fato, houve o efetivo pagamento da propina. Álvaro Novis forneceu detalhes dos pagamentos que realizou, indicando datas e valores, além de identificar os portadores, encarregados de entregar as malas e mochilas com o dinheiro em espécie, os quais foram ouvidos como testemunhas pela Polícia Federal e confirmaram tudo em detalhes.
Dentre as provas entregues por Novis, há conversas telefônicas e diálogos por Skype indicando valores e endereços, dos quais se destaca, pela recorrência, o de Rodrigo Rincon, filho de Jayme Rincon, na rua Haddock Lobo, Jardim Paulista, região nobre de São Paulo, local para entregas de propina, principalmente aos policiais militares goianos Sérgio (assassinado no começo do ano em Anápolis/GO) e Moura, ambos motoristas de Jayme.
As provas de corroboração obtidas pela Polícia Federal foram submetidas a perícia, as gravações foram transcritas e o computador contendo os diálogos de skype foi apreendido. Esse material foi analisado e cruzado com os extratos das ligações telefônicas dos investigados nas datas das entregas da propina, com suas respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular e com passagens aéreas usadas por eles. Isso permitiu identificar 21 eventos de entregas de valores em espécie, no ano de 2014, que totalizam R$10,4 milhões, feitas a mando e por coordenação do Grupo Odebrecht em favor de Marconi Ferreira Perillo Júnior:
Os indícios até então colhidos apontam que Marconi Perillo era o chefe do grupo. Jayme Rincon atuou como seu braço direito, mantendo contato com os executivos da Odebrecht e coordenando as atividades dos demais investigados, que tinham a função de buscar o dinheiro em São Paulo/SP e trazê-lo de avião a Goiânia/GO, atuando assim como uma espécie de preposto.
Há suspeitas de que parte do dinheiro foi usada para adquirir um veículo de luxo para Rodrigo Rincon, que à época era estudante e não possuía renda, no valor de R$170 mil, pagos em espécie. A compra foi realizada pouco depois de um dos eventos de entrega de propina.
Prisões – As prisões temporárias dos investigados, pelo prazo de 5 dias, foram pedidas para assegurar que não atrapalhem as investigações, destruindo ou forjando provas. A análise dos e-mails dos investigados, autorizada judicialmente, revelou que Jayme Rincon apagou propositalmente todos as mensagens do servidor em meados de 2016, logo após a deflagração da 26a fase da Operação Lavajato, que cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento da rua Haddock Lobo, de sua propriedade, onde seu filho morava e o principal local de recebimento da propina, o que indica tentativa de destruir provas. A análise dos e-mails revelou, ainda, que Jayme Rincon pagou R$24 mil, em dinheiro vivo, por um procedimento médico para o filho, o que indica ocultação de sua origem ilícita.
Por ser candidato às eleições de 2018, a lei eleitoral não permite que Marconi Perillo seja preso entre 15 dias antes e 2 dias após o pleito.
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Goiás

Polícia Federal cumpre mandados em comitês do PT em Parnaíba.



Agentes da Polícia Federal no Piauí cumpriram, na tarde desta sexta-feira (28), mandados de busca e apreensão em comitês eleitorais do Partido dos Trabalhadores no município de Parnaíba. Os mandados foram expedidos pelo juiz Max Paulo Soares de Alcântara, da 4ª Zona Eleitoral.

O objetivo era apreender material de propaganda consistente em quaisquer impressos e folhetos que, como adesivos santinhos, panfletos e folhetos que contenham a referência “Lula 13” como candidato a presidente, que teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral.

As buscas foram realizadas no Diretório Municipal do PT, no Comitê Eleitoral da coligação “A Vitória com a Força do Povo”, na Agência dos Correios, na Gráfica F. C.Melo e Cia Ltda e no Diretório Municipal do PRTB, entre outros endereços não revelados, todos na cidade de Parnaíba.

O delegado da Polícia Federal, Carlos Alberto, informou que todo o material apreendido foi encaminhado para o cartório eleitoral de Parnaíba.

Bolsonaro-desembarca-no-rio-sob-escolta-da-policia-federal.


O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, chegou ao Rio na tarde deste sábado, após receber alta do Hospital Albert Einstein. Ele estava internado desde 7 de setembro, após ser esfaqueado em Juiz de Fora (MG).

Pouco antes da aterrissagem da aeronave, cerca de dez veículos fizeram uma carreata do lado de fora do aeroporto, com bandeiras do Brasil e camisetas do presidenciável.

Na descida do avião, três agentes da Polícia Federal desembarcaram primeiro. Em seguida, Bolsonaro desceu e acenou para as pessoas que aguardavam na pista. Uma cadeira de rodas aguardava o candidato, mas ele dispensou.

No saguão de desembarque, dezenas de pessoas esperavam a chegada do capitão da reserva, que não saiu pelo local como os demais passageiros. Escoltado pela Polícia Federal, Bolsonaro deve seguir direto para casa, segundo sua assessoria.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

STF nega pedido da família de Geddel para quebrar sigilo de PF .


A defesa de Marluce e Lúcio Quadros Vieira Lima, mãe e irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quebra do sigilo telefônico do Núcleo de Inteligência Policial da Superintendência da Polícia Federal da Bahia.

A defesa da família quer saber quais números ligaram para a autoridade policial para denunciar os R$ 51 milhões encontrados em um apartamento no bairro da Graça.

Requer a quebra do sigilo telefônico do NIP da Superintendência da Polícia Federal da Bahia a fim de verificar quais números ligaram para o referido terminal no dia 14 de julho de 2017, possibilitando a identificação do número (e respectivos dados cadastrais) responsável pela ligação anônima referida na informação nº 15/2017”, escreveu o advogado da família, Gamil Föpel.

Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido da defesa da família do ex-ministro Geddel Vieira Lima para que a Polícia Federal (PF) informasse o número telefônico do qual partiu a ligação anônima que levaria à descoberta do "bunker" na capital baiana onde eram escondidos R$ 51 milhões. Por outro lado, aceitou pedido da defesa para ter acesso a provas que passaram por perícia.

Só no Brasil, bandido querendo prender a Policia.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Audiência de Custódia – Que monstro é esse? Parte I

 Por Cláudia Morais Piovezan.

A audiência de custódia, uma novidade na justiça brasileira, tornou-se, nesta semana mais do que nunca, assunto na mídia mainstream e nas redes sociais quando da apresentação de Adélio Bispo de Oliveira, o algoz de Jair Bolsonaro, para esse ato, realizado na Justiça Federal de Juiz de Fora-MG. Objeto de crítica desde o seu nascedouro, a audiência de custódia tem sido também objeto de discussão nestas eleições de 2018, não apenas em razão do atentado do último dia 06 de setembro, mas também em razão de sua estreita conexão com a impunidade e com a violência que assolam o país e que são dois dos temas centrais da campanha do candidato do PSL, que promete tentar extingui-la.

Este expediente, não previsto em lei, deixo bem claro, nasceu de um projeto do Conselho Nacional de Justiça – CNJ e do Tribunal de Justiça de São Paulo, em fevereiro de 2015. Para quem não se lembra o CNJ, conhecido como Conselhão, foi criado em dezembro de 2004, juntamente com seu irmão gêmeo, o Conselho Nacional do Ministério Público, no primeiro mandato de Lula. Na época da criação da famigerada audiência, o Presidente do CNJ era o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, aquele mesmo que atropelou a Constituição Federal quando permitiu a manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff na votação do impeachment, em agosto de 2016, e assim escandalizou e também esfaqueou o Brasil, que agora corre o risco de ter a ex-presidente “impichada” como senadora da república pelo estado de Minas Gerais.

Pois bem, a partir do projeto piloto do CNJ com o TJ-SP, todos os Tribunais de Justiça do país assinaram termos de adesão e passaram a impor a juízes, promotores e procuradores da república a realização de um ato judicial não previsto em lei, por meio do qual o preso em flagrante deve ser apresentado a um juiz e a um promotor ou procurador da república, devidamente acompanhado de um advogado, até 24 horas após a comunicação do flagrante, conforme consta no art. 1º. da Resolução nº 213/2015 do CNJ.

De acordo com a justificativa inicial, o objetivo seria verificar a legalidade da prisão e se o preso sofrera violência policial, o que sempre fora realizado por meio da comunicação do flagrante para o juiz e para o promotor de justiça. No entanto, a justificativa inicial guardava um segredo, pois o que aparentava ser um inocente doce era, na verdade, um bombom envenenado, pois, em 09 de abril de 2015, foram assinados três acordos de cooperação entre CNJ, Ministério da Justiça e, vejam só, Instituto de Defesa do Direito de Defesa que tinham por objetivo incentivar a difusão do projeto Audiências de Custódia em todo o País, o uso de medidas alternativas à prisão e a monitoração eletrônica buscando combater a “cultura do encarceramento” que alegavam ter se instalado no Brasil. Ou seja, os acordos firmados pelo CNJ logo após o início do projeto da audiência de custódia já demonstraram a quem e a que servia o malfadado ato judicial.

Portanto, o que aparenta ser um ato muito simples e inocente guarda uma série de aspectos e consequências que têm gerado revolta entre policiais, promotores e juízes e mais ainda para a população brasileira, que tem sido vítima, anualmente, de mais de 60.000 homicídios dolosos e latrocínios, cerca de 50.000 homicídios culposos no trânsito, milhões de roubos e furtos, dezenas de milhares de estupros, e do controle absoluto do narcotráfico, apenas para ficarmos nos crimes mais graves. Ademais, a imposição da audiência de custódia por meio de mera Resolução pelo CNJ escancara uma atividade que tem sido realizada pelos Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público que causa enorme prejuízo e insegurança ao sistema jurídico nacional, e que pode ser comparada ao que já ficou conhecido vulgarmente como ATIVISMO JUDICIAL.

Nos próximos dias, trarei aqui aspectos jurídicos e práticos da audiência de custódia para que a população leiga, que precisa escolher o presidente que guiará nossa nação pelos próximos quatro anos, possa entender alguns dos assuntos extremamente relevantes para o nosso futuro, e que é resultado direto da opção feita pelos eleitores e pelos políticos nos últimos anos, qual seja, a defesa do criminoso em detrimento da defesa da sociedade brasileira.


                                                                                     
Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Londrina; Mestre em Direito Comparado e Ambiental pela Universidade da Flórida, Gainesville-FL; Idealizadora e organizadora do Fórum Educação, Direito e Alta Cultura; Aluna da Escola de Altos Estudos em Ciências Criminais e do Curso On line de Filosofia; Promotora de Justiça da Comarca de Londrina, no Estado do Paraná.

domingo, 16 de setembro de 2018

Agentes da PF analisam os dados e as potenciais ligações financeiras do agressor de Bolsonaro.


A Polícia Federal separa as informações da investigação em duas linhas distintas. A primeira linha investigava é a autoria, por sua vez já confessada por Adélio Bispo, que declarou ter dado uma facada em Bolsonaro por razões de ordem políticas e religiosas.

Ele se encontra preso neste momento. A segunda linha investigava são as eventuais conexões dele. É justamente nessa parte que a PF ainda não detém as devidas respostas.
Os agentes estão fazendo a analise dos dados e as potenciais ligações financeiras do agressor. Quase 10 dias após o atentado, ainda não se tem certezas a respeito do que aconteceu.

Adélio foi indiciado com base na Lei de Segurança Nacional, que tem previsão de pena em caso de “atentado pessoal por inconformismo político”. Desde essa segunda-feira, dia 10 de setembro, a PF não divulga informações a respeito do caso e o progresso das apurações.

A perícia está analisando a quebra de sigilo de dados de quatro celulares, três chips e um notebook de propriedade de Adélio. A Polícia Federal já efetuou buscas em uma lan house de Juiz de Fora, por onde o agressor passou. Ela levou seis computadores utilizados por ele. O intuito é descobrir com quem ele conversou ou trocou mensagens antes do ataque.

A Polícia Federal encontrou junto ao agressor um cartão de crédito internacional e descobriu que Adélio utilizou dinheiro do FGTS dele e efetuou transferências. Inquéritos que abrangem investigados presos devem ser finalizados em 15 dias.

Como ainda não houve uma elucidação sobre o crime, o ministro da Segurança, Raul Jungmann, falou que a Polícia Federal está planejando terminar até sexta-feira, 21 de setembro, um relatório relacionado a primeira etapa da investigação e que, em seguida, poderá ser aberto um segundo inquérito.

“A Polícia Federal está sendo absurdamente veloz e tem-se a expectativa de cumprir os 15 dias de prazo para a entrega de pelo menos a primeira das investigações, que é exatamente da autoria e da materialidade do atentado sofrido pelo candidato Jair Bolsonaro”, declarou Jungmann.

“Essa segunda investigação vindo a ocorrer, ela dar-se ia sobre todas as circunstâncias, todas as outras pistas, todas as possibilidades que envolvam qualquer tipo de coautoria no caso da agressão do deputado Jair Bolsonaro.

De forma a não deixar nenhuma dúvida, nenhuma possibilidade que não seja examinada, verificada e comprovada sua autenticidade e colocada ao crivo de toda opinião pública e da mídia do Brasil”,

Bolsonaro recebe alta de UTI.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, recebeu “alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passando agora para uma unidade de cuidados semi-intensivos”, segundo informou boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, na manhã deste domingo (16).
“Prossegue com boa evolução clínica, sem febre e exames laboratoriais estáveis, recebendo nutrição por via parenteral (endovenosa) exclusiva, medidas de prevenção de trombose venosa, fisioterapia respiratória e motora”, completa a nota.

Bolsonaro está internado no Einstein desde 7 de setembro, um dia após ele sofrer ataque com facada no abdômen durante ato de campanha e passar por cirurgia em Juiz de Fora (MG). A Polícia Federal (PF) deve entregar até o próximo dia 21 o relatório sobre o atentado ao político.

Operação Fronteira Segura


Durante todo o dia de sábado (15) a Polícia Federal e a Força Nacional realizaram ampla fiscalização na aduana em Santo Antônio do Sudoeste na e na linha de fronteira com a Argentina.

Cerca de 132 veículos e 267 pessoas foram fiscalizados. Dezesseis pessoas estrangeiras foram impedidas de entrar no território brasileiro por não portarem a documentação necessária.

Também foi apreendida por irregularidade uma motocicleta e um caminhão carregado com materiais de construção no momento em que as mercadorias eram descarregadas e passadas para o lado argentino. Os veículos e mercadorias foram encaminhados para a Receita Federal.

Essa foi mais uma etapa da Operação Fronteira Segura deflagrada em toda a fronteira brasileira pela Polícia Federal, Força Nacional e Receita Federal.

Pedido de indenização pelo ex-presidente Lula contra o delegado de Polícia Federal foi negado.

A 5.ª Vara Cível de São Bernardo negou pedido de indenização proposto pelo ex-presidente Lula contra o delegado de Polícia Federal Filipe Hille Pace, da Operação Lava Jato. O petista deverá arcar com as custas e despesas do processo, assim como os honorários da parte contrária, fixados em 15% do valor da causa. Lula pode recorrer.

Na ação, o ex-presidente alegava que teve sua honra, imagem e reputação violadas pela conduta do delegado que integra a equipe da Lava Jato em Curitiba, base e origem da grande investigação. Segundo Lula, o delegado agiu com ‘objetivo de perseguição pessoal’ e ‘proferiu afirmações inverídicas e pejorativas em inquérito policial relativo à chamada Operação Omertà’.

CONTRA PALOCCI – A Omertà, desdobramento da Operação Lava Jato, foi deflagrada em setembro de 2016, levando à prisão do ex-ministro Antônio Palocci, antigo aliado de Lula que acabou fechando acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Em audiência com o juiz Sérgio Moro, o ex-ministro detonou Lula e revelou a existência de um suposto ‘pacto de sangue’ do ex-presidente com a Odebrecht, abrangendo repasse de R$ 300 milhões da empreiteira.
Para o juiz Carlo Mazza Britto Melfi, da 5.ª Vara Cível de São Bernardo, o delegado agiu ‘no estrito cumprimento de suas atribuições’.

SUPEDÂNEO – “Não há dúvida alguma de que a autoridade policial agiu com lisura, em regular atividade ligada à presidência de inquérito de fatos correlatos, justificando suas atividades com a transparência inerente às suas relevantes funções”, escreveu o magistrado em sua decisão.
No entendimento de Melfi, ‘se houve algum abalo à reputação do autor, derivou dos próprios fatos investigados, os quais serviram de supedâneo à denúncia criminal de caráter público, o que ocorreria de qualquer maneira, ainda que menção nenhuma fosse feita pelo requerido’.

Filho de ditador africano tem fortuna apreendida pela PF.


A Polícia Federal apreendeu 1,5 milhão de dólares (6,2 milhões de reais) e joias valiosas com o vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Mang, depois que ele e sua comitiva pousaram no aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 14. O dinheiro e os objetos foram encontrados nas malas durante inspeção de rotina na alfândega.

O vice-presidente é filho de Teodoro Obiang Nguema, ditador da Guiné Equatorial desde 1979.
Segundo fontes diplomáticas, embora o avião seja oficial, sua viagem ao Brasil tem finalidade particular. Por isso, as autoridades alfandegárias teriam verificado a bagagem de Obiang e de outras dez pessoas, que foram conduzidas para prestar esclarecimentos.

Fontes da embaixada da Guiné Equatorial no Brasil disseram que Obiang chegou ao país para se submeter a tratamento em um hospital de São Paulo e justificou que o dinheiro foi trazido para custear despesas médicas e hospedagem, tanto para o vice-presidente quanto para sua delegação.

A Polícia Federal, no entanto, informou que investigará o caso, pois o dinheiro e as joias, por seu alto valor, deveriam ter sido declarados às autoridades alfandegárias, o que não foi feito.

Grande produtora da petróleo na África, a Guiné Equatorial é também um dos países mais pobres e corruptos do mundo, segundo a Transparência Internacional. No Índice de Percepção da Corrupção de 2017, o país aparece no 171º lugar, entre 180 nações (quanto mais perto do fim, mais corrupto). Em outubro de 2017, um tribunal francês condenou Teodorín a uma pena de três anos de prisão — com efeito suspensivo — por malversação de dinheiro público para financiar seu estilo de vida luxuoso em Paris.
 
 
Nota do Blog
Reforço de campanha para o PT! Este absurdo tem de ser investigado, até os mínimos detalhes!
A PF deve fiscalizar com atenção redobrada portos e aeroportos pois além da campanha petista os advogados do esfaqueador são caríssimos!

A culpa nunca é da vítima.

Fabio Costa Pereira.
Caminhava uma jovem mulher, linda e voluptuosa, vestida de forma chamativa e provocativa-mente, tarde da noite, em uma região de bares frequentada quase que exclusivamente por homens

Diante de tanta provocação , alguns frequentadores do local, não contendo as suas pulsões, estupraram-na

Culpa de quem ? Da vítima, da cultura do estupro ou dos estupradores?

Para os falsos humanistas, cujo foco de preocupação é apenas o “cidadão em conflito com a lei” (adoro eufemismos), das duas uma ou de uma as duas...ou a culpa é da vítima ou da cultura do estupro...ou de ambas...do criminoso nem pensar!!!

Obviamente que, apesar do canhestro pensamento, a culpa é única e exclusiva dos estupradores que resolveram colocar a sua lascívia em ação sem se preocupar com o querer da ofendida.

Antes que algum apressado diga que ela não deveria estar andando por aquela região, não devemos esquecer que as circunstâncias de tempo e lugar pouco importam...as pessoas devem ter o direito de andar pelas ruas de sua cidade e país sem preocupações, a qualquer hora do dia ou da noite.

Nós nos acostumamos com o inaceitável..pululantes no go zones em nossas cidades.

Como sempre a velha e boa inversão de valores...se a vítima foi a algum lugar em que “não deveria” estar, que arque com as consequências (o pior é que tem quem acredite nisso)

Além disso, o fato da vítima usar roupas chamativas, e cada um pode se vestir do jeito que quiser (o nome disso é liberdade), não dá a ninguém, a ninguém mesmo, o direito de “coisificá-la” para atender os seus mais atros desejos.

Se isso é o óbvio, e espero que haja consenso no que digo, no sentido de repúdio de ações como estas, difícil entender como, no caso da tentativa de homicídio do presidenciável Bolsonaro, um absurdo número de pessoas tenha relativizado a conduta do agressor.

Mal a tentativa de homicídio havia sido perpetrada, os ataques, não ao criminoso ou a sua conduta, e sim contra a vítima, iniciaram-se

Disseram que ela, a vítima, por suas fortes posições e o tal discurso do ódio (que é dizer o que eu não concordo), era a responsável por ter sido esfaqueada.

Os ditos tolerantes mostraram toda sua intolerância, aceitando o inaceitável: a destruição concreta do emissor de pensamentos divergentes ao seu!

O pior mesmo foram os ditos isentões.

Estes, em discursos que sempre começavam com o pseudo repudio à agressão, logo na sequência prosseguiam com um interminável by the way justificante da nefasta ação .

Falo no assunto não para defender a candidatura Bolsonaro ou qualquer outra candidatura, e sim para espancar a tese de culpa concorrente, quem sabe principal, da vítima em detrimento da de seu algoz.

É preciso que fique claro, independente do sexo, cor, religião, idade ou o escambau, a vítima NUNCA É CULPADA.

E NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, justifica a conduta de seu agressor.

Simples, não?

Infelizmente, como disse, os tais tolerantes não concordam comigo, talvez por serem eles os intolerantes...

Que Deus , dos “tolerantes”, tenha piedade!!!

O autor é Procurador de Justiça - MP/RS
Publicado originalmente no Facebook do autor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

New York Times publica artigo do ex presidente presidiario.

New York Times publica artigo do ex presidente presidiario.

O título do artigo do ex presidente presidiário: “Quero democracia, não impunidade”.

“Meu encarceramento foi a última fase de um golpe em câmera lenta destinado a marginalizar permanentemente as forças progressistas no Brasil. Pretende-se impedir que o Partido dos Trabalhadores seja novamente eleito para a presidência. Com todas as pesquisas mostrando que eu venceria facilmente as eleições de outubro, a extrema direita do Brasil está tentando me tirar da disputa. Minha condenação e prisão são baseadas somente no testemunho de uma testemunha cuja própria sentença foi reduzida em troca do que ele disse contra mim. Em outras palavras, era do seu interesse pessoal dizer às autoridades o que elas queriam ouvir.”

“Moro tem sido incensado pela mídia de direita do Brasil. Ele se tornou intocável. Mas a verdadeira questão não é o Sr. Moro; são aqueles que o elevaram a esse status de intocável: elites de direita, neoliberais, que sempre se opuseram à nossa luta por maior justiça social e igualdade no Brasil.
Eu não acredito que a maioria dos brasileiros tenha aprovado essa agenda elitista. É por isso que, embora eu possa estar na cadeia hoje, eu estou concorrendo à presidência, e por que as pesquisas mostram que se as eleições fossem realizadas hoje, eu venceria. Milhões de brasileiros entendem que minha prisão não tem nada a ver com corrupção, e eles entendem que eu estou onde estou apenas por razões políticas.

Eu não me preocupo comigo mesmo. Já estive preso antes, sob a ditadura militar do Brasil, por nada mais do que defender os direitos dos trabalhadores. Essa ditadura caiu. As pessoas que estão abusando de seu poder hoje também cairão.
Eu não peço para estar acima da lei, mas um julgamento deve ser justo e imparcial. Essas forças direitistas me condenaram, me prenderam, ignoraram a esmagadora evidência de minha inocência e me negaram o habeas corpus apenas para tentar me impedir de concorrer à presidência. Eu peço respeito pela democracia. Se eles querem me derrotar de verdade, façam nas eleições. Segundo a Constituição brasileira, o poder vem do povo, que elege seus representantes. Então deixem o povo brasileiro decidir. Eu tenho fé que a justiça prevalecerá, mas o tempo está correndo contra a democracia.”

Nota dos Escribas.

Quanto o PT pagou por esse artigo mentiroso que envergonha todos nós?

A ESQUERDA é muito mais competente do que a DIREITA na divulgação e propagação de seus factoides e encontra na grande mídia, nacional e internacional, canal permanente de amplificação de mentiras.

Tudo pelo poder!

Tudo pelo poder!

Gritam pela democracia, mas da democracia só querem o voto enganado do povo. Votamos e não somos representados.

A Lava-Jato mostrou a verdade a todos. Esse mecanismo de corrupção não tem partido, não tem ideologia, e no final todos se aliam para manter lo vivo.


O que pode se concluir que as facções estão apenas se alinhando novamente para tomada do poder via congresso. O que o eleitor tem que ter consciência é que precisamos devemos renovar o congresso com novos deputados e senadores e eliminar os caciques.

Se isto não ocorrer teremos novamente uma lava jato 2 daqui alguns anos.

Por Lu Hudson

A VEREADORA E A POLICIAL

A VEREADORA E A POLICIAL


Foi noticiado que a vereadora Marielle, assassinada brutalmente há poucos meses, era contra a criminalização das drogas e contra a intervenção militar na segurança do Rio, “o que contrariava a maioria dos favelados” que ela dizia representar; mesmo assim sua morte tem sido usada e lembrada a cada dia, como defensora de todos favelados, por gente que “parece interessada” em promover as esquerdas com o nome dela...


E isto não é uma boa idéia!



Por outro lado a soldado Juliane da Polícia Militar de SP, que lutava protegendo a sociedade com sua coragem e sua vida, também foi executada por criminosos quando visitava uma favela; a soldado Juliane, ao contrário da política Marielle, parece já estar sendo esquecida como esquecidos foram as dezenas de outros policiais mortos em serviço ou folga...
E isto também não é uma boa idéia!

Por Fernando Saraiva

COMO VIVER ALÉM DA VIDA.

  COMO VIVER ALÉM DA VIDA.

–Como será a vida depois de nossa morte?
Lamento dizer: não haverá diferença nenhuma.
Quero com isso salientar a insignificância de nosso ser diante do universo.  
Há um lugar, no entanto, em que faremos a diferença pela ausência é no coração dos nossos afetos; das pessoas que gostam de nós; das pessoas que cativamos.  
Remember Saint'Exupery: tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas. Neste sentido, se pregaramos coisas boas podemos alcançar um dos maiores objetivos das pessoas que é a transcendência. Viver além da vida. 
Existem outras formas também de permanecer vivo, além do corpo, na pessoa dos nossos filhos; nas imagens; nos escritos; nas artes. Reputo, entretanto, que as marcas indeléveis são as feitas no coração. Aura limpa é passaporte a uma vida além da morte. Nosso trabalho por aqui será neste sentido, salvo se entendermos de sair à francesa, ou seja, sem que ninguém perceba, próprio dos covardes.  
Para tal existem inúmeras fórmulas eficazes. Se adotarmos este método de passar para o outro plano, certamente seremos mais uma página virada, sem qualquer chance de termos um novo leitor interessado em nossa leitura, nem mesmo um mero pesquisador curioso.

Por  Jose Osnir Viera Vaz

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Mídia Brasileira tenta desconstruir fala do General Mourão.

É uma leviandade esta manchete!
Mourão liga índio à ‘indolência’ e negro à ‘malandragem’. 

 



O mínimo que deveriam fazer é pegar todo o contexto do que ele falou. Uma frase solta faz uma diferença enorme, pode virar polêmica. Foge da análise histórica que ele estava fazendo.

Toda chamada da imprensa estamos “MALANDRAGEM DOS NEGROS” ele falou AFRICANOS, ele vai ter que cuidar para não falar nada com margem de interpretação, pois vão tentar desconstruir.
Chico Buarque copiou uma tragédia grega e fez a apologia da vagabundagem. Mário de Andrade, escreveu Macunaíma, o herói sem caráter.

Se não pudermos conversar sobre nossas heranças sem policiamento, enaltecendo o que é bom e corrigindo o que é ruim, seremos sempre governados por populistas criminosos de todas as matizes. Eis a diferença entre um homem honesto e um político: um diz o que pensa, o outro, o que a plebe gosta de ouvir.
Qualquer antropólogo sério diria o mesmo ‘ipsis litteris’ ! …analfabetos funcionais são reféns da ditadura do politicamente correto e eufemismos, por isso se chocam com a realidade.

General disse africanos. E falou sobre a herança ibérica (portugueses_ a cultura do privilégio. Ou seja, ele falou das 3 culturas q formaram e formam a base do nosso povo.
Lu Hudson

segunda-feira, 18 de junho de 2018

CNJ censura os magistrados.

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibiu magistrados de fazer ataques pessoais a candidatos, lideranças políticas ou partidos “com a finalidade de descredenciá-los perante a opinião pública, em razão de ideias ou ideologias de que discorde” nas redes sociais. A decisão assinada pelo corregedor do CNJ e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, provocou reação de entidades da magistratura.

Quatro delas condenaram o provimento do corregedor – a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a Associação dos Juízes para Democracia (AJD) e a União Nacional dos Juízes Federais (Unajuf) – e uma informou que vai pedir esclarecimentos: Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). Além de apontar censura aos magistrados, as associações consideram que o texto do CNJ pode permitir perseguições políticas a juízes.

“A liberdade de expressão dos juízes e juízas deve ser garantida para que o sistema jurídico funcione de modo adequado no Estado democrático”, disse a juíza Laura Rodrigues Benda, da AJD. Para a ela, a resolução pode servir de instrumento de controle ideológico de magistrados. Posição semelhante é do juiz federal Eduardo Cubas, da Unajuf. “Não tenho a menor dúvida de que o provimento constitui uma censura aos magistrados.”

A decisão do CNJ acontece depois de o órgão receber representações contra magistrados sobre manifestações em redes sociais. Esse foi o caso que envolveu a desembargadora Marília Castro Neves. Em março, após o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), no Rio, ela postou no Facebook notícia falsa que vinculava a vítima ao crime organizado. Antes, publicara comentários contra uma professora com síndrome de Down.

Nota do Blog
Vivemos em uma democracia, ou não?

sábado, 19 de maio de 2018

E agora josé ?

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou...

Nunca houve a ideologia para o bem do povo. Sempre foi para deter o poder.... o dinheiro....

Decepcionante aqueles que imaginávamos "heróis' da ditadura se revelaram políticos desonestos formando quadrilha para se manter no poder e ter vida de marajá, aprovaram leis que vai contra a população que ajuda a livrar a cara dos mesmo, Agradeço a cada dia a existência da lava jato que nos mostrou a real cara desses indevidos.

Aos poucos, os ratos do PT estão indo para o lugar que é destinado a ladrões e malfeitores, principalmente essa quadrilha que roubou uma fortuna de todos nós, dinheiro que poderia ter melhorado a saúde, educação, segurança e gerado milhões de empregos para o nosso povo.

Bancada militar no Congresso.


Um grupo de militares organizados pelo general da reserva Antônio Hamilton Martins Mourão em torno do Clube Militar vai desenvolver diretrizes de programas de governo e pautas no Legislativo de cerca de 70 militares pré-candidatos às eleições de 2018 --entre eles, postulantes à Câmara e Senado, governos e assembleias estaduais.

O Clube Militar, que tem como sede um prédio na Cinelândia, na região central do Rio de Janeiro, deve funcionar como um centro para essa articulação e divulgação das candidaturas.

O eleitor clama por nomes novos e confiáveis. Sejam bem-vindos, portanto, e tragam mais gente de outras categoria, mas íntegras. Temos que restaurar um país destroçado, mas dentro da democracia !

Um alinhamento ideológico, baseado em valores éticos e morais dos militares (honestidade, palavra, honra), podem efetivamente vir a ser um contraponto à toda esta canalhice vergonhosa e desonesta da política brasileira atual. Principalmente porque as ações deixarão de ser individuais para serem coesas e alinhadas à uma estratégia maior. Valorização das forças armadas e patrulhamento das fronteiras irão sufocar e diminuir o poder econômico das facções criminosas pela redução do tráfico de drogas e armas.

Um alinhamento ideológico, baseado em valores éticos e morais dos militares (honestidade, palavra, honra), podem efetivamente vir a ser um contraponto à toda esta canalhice vergonhosa e desonesta da política brasileira atual. Principalmente porque as ações deixarão de ser individuais para serem coesas e alinhadas à uma estratégia maior. Valorização das forças armadas e patrulhamento das fronteiras irão sufocar e diminuir o poder econômico das facções criminosas pela redução do tráfico de drogas e armas.

quinta-feira, 29 de março de 2018

PF prende coronel Lima, amigo de Temer.


A Polícia Federal prendeu temporariamente nesta quinta-feira João Batista Lima Filho, coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo e amigo do presidente Michel Temer.

Ex-coronel da Polícia Militar, Lima é apontado pela Procuradoria Geral da República (PGR), com base na delação da JBS, como um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente no caso do decreto de portos. Lima é dono da empresa de engenharia e arquitetura Argeplan.

A Polícia Federal (PF) encontrou, na sede da Eldorado Celulose, um registro das agendas do ex-presidente da empresa José Carlos Grubisich que reforça as suspeitas de que o coronel reformado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho tenha atuado em negociações relativas ao setor portuário. Lima já foi apontado como operador financeiro de Michel Temer no porto de Santos.

De acordo com o registro, Grubisich teria se encontrado com Lima em 28 de julho de 2015, um mês após o porto da Eldorado em Santos ser inaugurado.

PF prende o advogado José Yunes.


A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, 29, o empresário e advogado José Yunes, um dos donos da empresa Rodrimar, a prisão de José Yunes é temporária, prevista para durar cinco dias.

José Yunes, amigo e ex-assessor de Michel Temer.

Yunes é apontado como operador do peemedebista em diversos esquemas de corrupção.

A decisão foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Barroso é o responsável pelo inquérito que investiga o esquema de Michel Temer no Porto de Santos.
Segundo o advogado José Luis de Oliveira Lima, trata-se de uma prisão temporária de cinco dias.

Operação Skala prende Wagner Rossi.

O ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, citado na delação da JBS foi detido em Ribeirão Preto. Rossi comandou a pasta entre 2010 e 2011, durante o primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

O peemedebista é considerado um político do círculo próximo de Temer.

A Operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira e cumpre mandados no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Em 2011, Rossi deixou o ministério da Agricultura após uma série de denúncias ligarem seu nome a irregularidades na pasta e na Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

A rebelião no presídio Milton Dias Moreira.


A Polícia Militar foi chamada para ajudar a conter uma rebelião no presídio Milton Dias em Japeri, na Baixada Fluminense, informou o G1.

A rebelião ocorre no dia em que a Seap informou que antecipou ‘medidas de controle’ para evitar reações de população carcerária à intervenção federal no Rio.
Querem promover o caos e mandar a mensagem: não mexam conosco.
Tudo isso tem que ser enfrentado com severidade e presteza.

Os detentos que lideraram a manifestação tinham, além de três armas de fogo, uma granada.

.Que lhes fornece mordomia, celulares, drogas, prostitutas, bebidas, cigarros e também, armas?

É preciso que as prisões sejam como nos EUA. Dois presos por cela. Segurança máxima. Prisioneiros isolados. Revistas diárias em celas. Presos acorrentados quando forem circular pela prisão. E tudo isso tem de ser financiado por eles. Eles tem de pagar a hospedagem, com trabalho.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O Método Socrático.

Vamos começar a conhecer um pouco sobre maiêutica socrática termo grego.

Um método ou uma técnica que consiste em realizar perguntas a uma pessoa até que esta descubra conceitos que estavam latentes ou ocultos na sua mente. A técnica da maiêutica pressupõe que a verdade se encontra oculta na mente de cada pessoa. Através da dialéctica, o próprio indivíduo vai desenvolvendo novos conceitos a partir das suas respostas.

A origem etimológica da maiêutica remonta à língua grega e está relacionada com a obstetrícia, a disciplina que ajuda ao nascimento. Sócrates orientou o conceito para a filosofia uma vez que a maiêutica ajuda no nascimento, não de um bebé, mas de um ser pensante/pensador.

Partindo do método irônico-refutador, Sócrates ajuda ao outro a ir em busca da verdade e principalmente empenhava na descoberta e na questão que sempre o incomodou: “Conhece-te a ti mesmo”.

Em nenhum momento de sua defesa - segundo relato platônico - Sócrates apela para a bajulação ou tenta captar a misericórdia daqueles que o julgavam. Sua linguagem é serena - linguagem de quem fala em nome da própria consciência e não reconhece em si mesmo nenhuma culpa. Chega a justificar o tom de sua autodefesa: "Parece-me não ser justo rogar ao juiz e fazer-se absorver por meio de súplicas; é preciso esclarecê-lo e convence-lo". Embora a demonstração pública da inconsistência dos argumentos de seus acusadores e embora a tranqüila e reiterada declaração de inocência - e talvez justamente por mais essas manifestações de altaneira independência de espírito -, Sócrates foi condenado. Mesmo para uma democracia como a ateniense, ele era uma ameaça e um escândalo: a encarnação, para a mentalidade vulgar, do "escândalo filosófico" que, ali mesmo em Atenas, acarretara a perseguição de Anaxágoras de Clazômena, que se viu obrigado a fugir.
Como era de praxe, após o veredicto da condenação, Sócrates foi convidado a fixar sua pena. Meleto havia pedido para o acusado a pena de morte. Mas seria fácil para Sócrates salvar-se: bastava propor outra penalidade, por exemplo pagar uma multa, como chegaram a lhe sugerir os amigos. Afinal, fora difícil obter um veredicto de culpabilidade: havia sido condenado por uma margem de apenas sessenta votos. Qualquer pena moderada que ele mesmo propusesse seria certamente acatada com alívio por aquela assembléia constrangida por condenar um cidadão que, apesar de suas excentricidades e de suas atitudes muitas vezes irreverentes e incomodas, apresentava aspectos de indiscutível valor. Afinal, era aquele o Sócrates que não se havia deixado corromper pelos tiranos, inimigos da democracia, e que lutara bravamente na guerra por sua cidade e por seu povo. Bastava que declarasse estar disposto a pagar algumas moedas - e todos sairiam dali satisfeitos consigo mesmos, por terem cumprido o "dever" de punir um cidadão suspeito de atividades nocivas a cidade, e mais contentes ainda por se sentirem magnânimos, ao permitirem que continuasse vivendo.

Mas Sócrates não faz concessões. Propor-se a cumprir qualquer pena, mesmo pagar uma multa, por menor que fosse, seria aceitar a culpa de que não o acusava a própria consciência. Na segunda parte da Apologia, Platão descreve o momento em que, novamente diante de seus juízes, Sócrates estabelece a pena que julgava merecer. Nem exílio, nem multa. "Ora, o homem (Meleto) propõe a sentença de morte. Bem; e eu, que pena vos hei de propor em troca, Atenienses? A que mereço, não é claro? Qual será? Que sentença corporal ou pecuniária mereço, eu que entendi de não levar uma vida quieta? Eu que, negligenciando o de que cuida toda gente - riquezas, negócios, postos militares, tribunas e funções públicas, conchavos e lutas que ocorrem na política, coisas em que me considero de fato por demais pundonoroso para me imiscuir sem me perder -, não me dediquei àquilo a que, se me dedicasse, haveria de ser completamente inútil para vós e para mim? Eu que me entreguei à procura de cada um de vós em particular, a fim de proporcionar-lhe o que declaro o maior dos benefícios, tentando persuadir cada um de vós a cuidar menos do que é seu do que de si próprio, para a ser quanto melhor e mais sensato, menos dos interesses do povo que do próprio povo, adotado o mesmo princípio nos demais cuidados? Que sentença mereço por ser assim? Algo de bom, Atenienses, se há de ser a sentença verdadeiramente proporcionada ao mérito; não só, mas algo de bom adequado a minha pessoa. O que é adequado a um benfeitor pobre, que precisa de lazeres para vos viver exortando? Nada tão adequado a tal homem, Atenienses, como ser sustentado no Pritaneu; muito mais do que a um de vós que haja vencido, nas Olimpíadas, uma corrida de cavalos, de bigas ou quadrigas. Esse vos dá a impressão da felicidade; eu, a felicidade; ele não carece de sustento, eu careço. Se, pois, cumpre que sentenciam com justiça e em proporção ao mérito, eu proponho o sustento no Pritaneu."
Sócrates não deixava saída para seus juízes. Ou a pena de morte, pedida por Meleto, ou ser alimentado no Pritaneu, enquanto fosse vivo, como herói ou benemérito da cidade. Impossível voltar atrás, desfazer a condenação, inocentar o acusado. Entre a morte e as impossíveis recompensas, ou juízes ficaram sem alternativa real. Para não abrir mão de sua própria consciência, Sócrates optara pela morte. Que então morresse.

Como observamos no relato do julgamento feito por Platão (428-348 a.C.) a Apologia de Sócrates, é geralmente tido como bastante fiel aos fatos e apresenta-se dividido em três partes. Na primeira, Sócrates examina e refuta as acusações que pairam sobre ele, retraçando sua própria vida e procurando mostrar o verdadeiro significado de sua "missão".    

Sócrates por buscar a verdade foi
acusado pelo poeta Meleto, pelo rico curtidor de peles, influente orador e político Anitos, e por Licão personagem de pouca importância. A acusação era grave: não reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude. 

Sócrates  proclama aos cidadãos que deveriam julga-lo: "Não tenho outra ocupação senão a de vos persuadir a todos, tanto velhos como novos, de que cuideis menos de vossos corpos e de vossos bens do que da perfeição de vossas almas, e a vos dizer que a virtude não provém da riqueza, mas sim que é a virtude que traz a riqueza ou qualquer outra coisa útil aos homens, quer na vida pública quer na vida privada. Se, dizendo isso, eu estou a corromper a juventude, tanto pior; mas, se alguém afirmar que digo outra coisa, mente". Noutro momento de sua defesa, Sócrates dialoga com um de seus acusadores, Meleto, deixando-o embaraçado quanto ao significado da acusação que lhe imputava - "corromper a juventude". Demonstra que estava sendo acusado por Meleto de algo que o próprio Meleto não sabia bem explicar o que era, já não conseguia definir com clareza o que era bom e o que era mau para os jovens.


A Maiêutica socrática termo grego inspirado na profissão de sua mãe, que era parteira. Cujo significado é “Dar a luz (parto)”. Ou seja, ele (Sócrates) dava a luz a novas idéias. Dessa maneira, por meio de perguntas (ironia) destruía o saber construído, para então, reconstruí-lo no processo de definição do conceito. Pretendia que o seu questionamento sistemático levasse as pessoas a um ponto crucial de consciência crítica, procurando a verdade no seu interior, dando assim lugar ao “parto intelectual”.

Este método cujo objetivo é possibilitar ao homem o conhecimento de si mesmo. Consiste em fazer perguntas e analisar as respostas de maneira sucessiva até chegar à verdade ou contradição do enunciado. Desta forma, o método faz com que as pessoas comecem a pensar a partir daquilo que não conhecem, ou seja, pela ignorância. O método socrático permite o acordo através das certezas das verdades universais obtida pela definição após a discussão, e tem como objetivo levar o sujeito a conhecer a ti mesmo, e a partir daí conhecer o mundo a sua volta a fim de encontrar o caminho para a prática do bem e da virtude para a convivência social.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Quem quer mudar de Regime?


A Veja é uma central de mentiras. Eu quero que eles saibam.Trabalhem para eu não voltar. Porque se eu voltar vai haver uma regulação dos meios de comunicação. Luiz Inácio Lula da Silva / PT

LULA , quando declara que pretende regular a imprensa, mais uma vez tira a máscara de quem pretedia ser um ditadorzinho tupiniquim. Seu projeto de ser um caudilho fracassou, quando surgiu o escândalo do MENSALÃO. Admirador confesso de Hitler, Mao Tsé Tung, Fidel Castro e de Khomeini (entrevista à PLAYBOY, julho, 1979), ele traiu a sua consciência e revelou a sua vocação e a sua personalidade autoritária. Tentou enganar o mercado e outros países, escolhendo José Alencar como vice e Henrique Meireles, como presidente do Banco Central. Sob o aspecto político, sempre apoiou os governos autocráticos, autoritários e as ditaduras. Nunca elogiou Roosevelt, Churchill ou qualquer outro líder democrático.
Democracia é o Regime Político em que a soberania é exercida pelo povo.


Se Lula ameaçou tirar a liberdade da imprensa, estará mudando de Regime. E esse Regime seria o Comunismo. Onde a liberdade de imprensa não existe. Igual o que está acontecendo na Venezuela. Já é uma ameaça afinal. Quem quer mudar de Regime?

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O presidente Thompson Flores receberá as 15h um grupo de oito deputados do PT.


O deputado Paulo Pimenta, PT do RS, líder do Partido na Câmara dos Deputados, terá uma audiência nesta sexta-feira (12) com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª região, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz. Ele irá acompanhado de outros deputados.

Um documento tratando da violência do julgamento de Lula será entregue a Thompson Flores.

Sugestão ao Des. Thompson Flores: fazer o mesmo que Itamar Franco quando recebeu ACM, abrindo o encontro à imprensa.

Um grupo de lulopetistas que acompanhará os deputados, permanecerá do lado de fora do TRF-4, empunhando uma faixa agressiva contra os juizes que julgarão Lula no dia 24.

A faixa dirá:

- TRF-4, interrompa o golpe.


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Livro o Sócio do Filho revela o enriquecimento de Lulinha, filho ex-presidente Lula.



Marco Aurélio Vitale, ex-diretor do grupo Gol, resolveu contar em livro os detalhes dos negócios de Jonas Suassuna com Fábio Lula da Silva, o Lulinha, e os irmãos Bittar.

Mais que denúncias, o livro conta como essas sociedades foram meticulosamente planejadas, negócios de fachada oficializados através de contratos sem nenhuma lógica comercial e possibilitando que empresas como a Oi jorrassem milhões de reais em operações que colocam sob suspeitas as vantagens políticas e econômicas obtidas durante o período em que Lula era presidente do Brasil.
O leitor conhecerá a fundo os interesses e negociatas por trás do episódio em que a Telemar/ Oi realizou a aquisição da operadora Brasil Telecom apostando antecipadamente na mudança do Plano Geral de Outorgas - Decreto 2.534 de 1998 - que regulamentava o setor de telecomunicações e foi alterado pelo então presidente Lula. Um negócio de 4,8 bilhões de reais que tinha como objetivo a formação de uma super empresa de telefonia e beneficiou diretamente a empreiteira Andrade Gutierrez do empresário Sérgio Andrade e a La Fonte de Carlos Jereissati.

Ainda sobre Nárnia...

Proc. de Justiça Fabio Costa Pereira.                                                                                                  ...