sábado, 7 de janeiro de 2017

Especialistas da área de segurança e Associação de Juízes para a Democracia são favoráveis a legalização de alguma drogas.



Para alguns especialistas da área de segurança publica, uma solução para se reduzir a população carcerária seria a legalização de algumas drogas como a maconha.
Na visão da Associação Juízes para a Democracia (AJD), defende o fim da “guerra contra as drogas”, que classifica como “irracional” e responsável pela morte de milhares de pessoas.

O Estadão estampa no site uma nota da Associação de Juízes para a Democracia, a mesma que criticou a condução coercitiva de Lula. Para esse grupo, "a tragédia do Compaj corrobora a necessidade da sociedade e do Estado brasileiro refletirem sobre tal política punitivista". "É necessário também cessar a irracional
‘guerra contra as drogas’, que vem causando a morte de milhares de pessoas socialmente excluídas em todo o mundo."

Com toda a humildade senhores " especialistas ", liberar apenas o consumo é um tiro no pé. Sempre que houver demanda vai ter alguém para suprir. E hoje, até pelos riscos do negócio (prisão, morte, etc.), não há negócio mais rentável do que as drogas. Aliviar para o usuário vai apenas fortalecer o poder do tráfico.

Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc.; um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.

As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas. O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.

Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país.

Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil. Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações. Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. 

Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos.  A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico. 


Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.


Os videos que foram jogados nas redes sociais, sobre a chacina no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), são exemplo bastante didático do que ocorre em geral nas rebeliões. Os tribunais do crime são outro fato conhecidíssimo das autoridades oficiais da dita justiça. Claro que o cotidiano não é assim, mas pode ficar assim num piscar de olhos, bastando uma briga , uma maledicência, uma qualquer coisa corriqueira pode incendiar uma cadeia. Uma sociedade depois de 50 anos tem seu desenvolvimento cultural e intelectual comprometido, fora que seria um presente para os assassinos das FARC que tanto querem a liberação, eles sabem que vão lucrar muito mais e se munir para matar mais.

Que se aproveite essa crise para derrubarem velhos dogmas. Tem que construir mais presídios, presídios de qualidade sim defendo muito isso, mas também botar esses presidiários para trabalhar e pagarem seus gastos. Onde já se viu, bote esse cambada pra construir estradas, tuneis, toda a infra estrutura necessária ao pais.

Um outro fator que contribui um terço dos detentos brasileiros está preso em regime de prisão provisória, sem condenação. Por que a Justiça é incapaz de julgar os crimes mais rápido, de modo a impedir que pequenos infratores sejam aliciados pelo crime organizado dentro das cadeias?

Para os criminosos não violentos deveriam ser feitos presídios onde os detentos poderiam trabalhar e receber um salário mínimo 50% do valor ficaria com o ESTADO para custear sua estadia e os outros 50% para suas famílias fora dos presídios. 

E há bons presídios privados. O Paraná teve boa experiência nesse sentido. Minas Gerais tem as Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs) que são unidades de não mais de 300 presos e que têm um grande índice de ressocialização. Evita-se reincidência e tudo mais.

Precisamos tratar nossos dependentes ,vamos seguir o modelo português, eles criaram clinicas para separar o avião do traficante.

Prender traficantes, não acaba com as drogas . Mas, haveria muito mais se não fossem proibidos. As leis e as proibições não eliminam totalmente os crimes, mas diminuem suas incidência e o numero de vitimas. Os países que jogaram duro contra as drogas foram os que mais reduziram o numero de dependentes e a violência.

No brasil os detento têm até relações sexuais dentro da selas, recebem até celulares ou armas de visitas em prisões mais precárias, é uma vergonha.


Nunca na historia deste país, vi tanta barbaridade ! Nem na época da chamada Ditadura...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Ainda sobre Nárnia...

Proc. de Justiça Fabio Costa Pereira.                                                                                                  ...