quinta-feira, 30 de março de 2017

Cassar ou não cassar a chapa Dilma- Temer?


A Procuradoria-Geral Eleitoral, segundo apurou o Estadão, entregou ao TSE na terça-feira o seu parecer sobre o processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. No texto, assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolau Dino — irmão do governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB) —, pede-se a cassação da chapa, sim, o que, se efetivado, levará à destituição de Temer.

Lembrando que Nicolao Dino, que atua na Corte Eleitoral por delegação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Dino é um dos pré-candidatos à sucessão de Janot, que tem mandato previsto para acabar em setembro.

Para assumir o posto, no entanto, ele precisará ser escolhido pela categoria em lista tríplice e depois indicado por Temer para a vaga. Dino já sofre resistências no Congresso por ser irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), opositor do núcleo do PMDB no Estado.

A PGE, que entende que Dilma se torna inelegível, defende que Temer não sofra tal punição. Se os ministros do TSE seguirem o entendimento da PGE – ou seja, cassarem Temer, mas o deixarem elegível –, ele poderia concorrer numa eleição indireta.

Se cassar a chapa Dilma/Temer não servirá para conter o risco de Dilma em qualquer cargo público, causar prejuízos por aí afora, para que tanto trabalho? Nem precisaria de delações de Marcelo Odebrecht, era só cassar com o que tinha. Então Marcelo sai como o grande mentiroso?

Vivemos tempos difíceis ...
Estamos cheios de duvidas...
Cassar ou não cassar a chapa Dilma- Temer?
Ser ou não ser, eis a questão"
To be or not to be, that is the question...
O país no seu momento Hamlet...


A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare. Encontra-se no Ato III, Cena I e é frequentemente usada como um fundo filosófico profundo. Sem dúvida alguma, é uma das mais famosas frases da literatura mundial. O verso, citado pelo personagem principal Hamlet, é o seguinte:


E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.


Lu Hudson


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