sexta-feira, 20 de maio de 2016

A tragédia Hamlet é considerada por muitos a obra prima do dramaturgo William Shakespeare.



A tragédia Hamlet é considerada por muitos a obra prima do dramaturgo William Shakespeare, e certamente figura entre suas peças mais famosas, ao lado de textos como Romeu e Julieta e Macbeth.

O livro foi escrita no início do século XVII pelo dramaturgo britânico, baseada em uma lenda de fundo histórico de um jovem príncipe da Dinamarca chamado Amleth. O que diferencia a versão de Hamlet de Shakespeare da lenda que existia antes é a forte carga psicológica que ele coloca em suas personagens, sobretudo em seu protagonista, e o número de ambiguidades e possibilidades de interpretação que o texto oferece.

A história começa com o jovem príncipe Hamlet, recém-chegado de sua faculdade na Inglaterra, lamentando a morte súbita de seu pai. Desde sua morte, Gertrude, a rainha da Dinamarca – mãe de Hamlet – havia casado-se com o irmão do rei falecido, Claudius, que por sua vez tornou-se o novo rei. Hamlet está sofrendo pela morte do pai, e mostra-se indignado com o novo matrimônio da mãe.

O príncipe atormentado recebe então uma informação dos guardas do castelo: o fantasma de seu pai estaria rondando o local durante a noite, procurando falar com o filho. Hamlet vai encontrar-se com o espectro, e houve de sua boca uma revelação terrível: o novo rei, tio de Hamlet, havia matado o irmão e casado com a cunhada. Não fica claro se a rainha sabia do assassinato ou não. O príncipe, revoltado, jura vingança.

Hamlet decide simular que está louco como estratégia para descobrir se, de facto, o seu tio Claudius assassinou o velho rei. Todos pensam que o príncipe tinha enlouquecido: a sua mãe, o tio, Ofélia (a jovem que ele ama) e o pai desta, Polónio. Hamlet comporta-se como um louco na corte da Dinamarca. A certa altura, Hamlet mata Polónio, confundindo-o com um rato, porque o pai de Ofélia estava a espiar o príncipe, a mando do rei. A morte de Polónio chegou aos ouvidos de Claudius, e este, indignado com o sucedido, decide mandar o príncipe para Inglaterra. O rei escreveu uma carta para o rei de Inglaterra pedindo que este matasse Hamlet mal este chegasse. Mas o príncipe descobriu a missiva e resolveu alterá-la. No terceiro dia de viagem, o barco onde ia foi atacado por um navio de piratas. Hamlet ofereceu dez mil coroas para os piratas o levarem de volta a Elsinor.
Entretanto, o filho de Polónio, Laertes, regressou à Dinamarca com a intenção de se vingar do homem que matou o seu pai. Quando lá chegou teve a notícia de que a sua irmã tinha morrido ao tentar subir a um ramo para pendurar grinaldas de flores. O ramo partiu-se, e Ofélia morreu afogada. Com a chegada de Hamlet ao castelo, o rei mobilizou Laertes para matar o príncipe Organizou, então, um torneio de esgrima, preparando o momento para Laertes matar Hamlet. Durante o combate, Hamlet é ferido pela espada envenenada do seu adversário enquanto a sua mãe bebe uma taça de vinho com veneno, que lhe era destinada. A rainha, que estava prestes a morrer, grita para o seu filho que o copo estava envenenado, e morre! De seguida o filho do rei Hamlet fere mortalmente Laertes. Este confessa que a sua espada estava envenenada e que Hamlet também iria acabar por morrer. Além disso, diz que tinha sido o rei a planear tudo para poder matar o príncipe. Hamlet avança para Claudius e trespassa-o com a sua espada envenenada.
Quando o Horácio (um grande amigo do príncipe) vai ter com o filho do rei Hamlet, para lhe anunciar que o jovem Fortimbrás tinha chegado ao castelo, reparou que Hamlet estava prestes a morrer. Foi então que o príncipe decidiu que quem iria subir ao trono era o jovem Fortimbrás, e logo de seguida morre. Por fim é o jovem Fortimbrás que sobe ao trono e são disparadas salvas de artilharia pelo filho do rei Hamlet.
Frases de Hamlet
Ser ou não ser… Eis a questão.
Dormir, dormir… talvez sonhar…
Há algo de podre no reino da Dinamarca.
De que servem cabelo e manto impecáveis, ó tolo? Tudo dentro de ti está confuso e, no entanto, penteias a superfície.
Nada em si é bom ou mau; tudo depende daquilo que pensamos. (Frases de Hamlet)

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