terça-feira, 10 de maio de 2016

Lewandowski diz que STF pode julgar mérito do impeachment .

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou nesta segunda-feira (9) que, após o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, a Suprema Corte deverá decidir se pode ou não reanalisar o caso e entrar juridicamente no debate, que tem natureza política.
"Ainda não há uma decisão política sobre o mérito do impeachment. Por enquanto, o Brasil está aguardando uma decisão do Senado. Pode ser que o Supremo venha ou não a ser instado a se pronunciar sobre essa questão, que terá de decidir inicialmente se a decisão é exclusivamente política ou se conforta algum tipo de abordagem de ponto de vista jurídico passível de ser examinada pelo Supremo Tribunal Federal", explicou Lewandowski.

O presidente do STF aventa a possibilidade de meia dúzia de servidores meramente nomeados vir a examinar uma decisão legislativa de mais de 500 representantes legais e legítimos do povo.Tudo isso demonstra o quanto é nocivo o provimento de cargos da suprema corte por critérios exclusivamente políticos . Em alguns a gratidão pela nomeação se eterniza em todas suas decisões.

A OEA e a Corte Interamericana de Direitos Humanos deveriam preocupar-se com o narcotráfico como sustentáculo da ação política esquerdista nas Américas e com os tenebrosos termos do “acordo de paz” que está sendo discutido em Cuba, pelo qual as farc pretendem manter seu armamento e ter soberania sobre 80 (oitenta) áreas a sua escolha no interior do território nacional colombiano.
Por certo, a OEA e a CIDH dirão que “não podem interferir em assuntos internos de países membros ou associados”.
Mas, no STF dos indicados do pt, eles podem.

Na sexta-feira antes da confusão que aprontou ao anular o impeachment, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), estava numa reunião na casa do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) quando anunciou, em alto e bom som para todos os presentes, que precisava ir embora porque teria uma reunião com o chefe de gabinete do presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
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Pensamentos soltos ...  que a anulação de Maranhão foi encomendada apenas para servir mais tarde ao STF. Esse tribunal está lendo na carta aquilo que lá não está. O afastamento de Cunha foi uma leitura extravagante. Minha pergunta é sempre a mesma: o que fazer se o STF inventa? O que fazer se esses senhores anulam o afastamento de Dilma? O que fazer se ficam com o processo contra Lula e Dilma 10 anos de baixo do braço?

O cenário político é devastador; o STF, o Senado e a Câmara se lançaram numa corrida de insanidades em nome de uma série de ficções incompreensíveis para quem assiste. Tudo agora é democracia. Atitudes e ações pública e sabidamente circenses e ridículas com o objetivo irresponsável evidente, são suportadas pelo infantil medo de cumprir com o dever. Chega-se ao ponto de um alucinado – nem sei se abusando de poder – colocar o Brasil sob envergonhado espanto do povo e vexame internacional ao ter a coragem de pretender anular uma decisão parlamentar colegiada e por ampla maioria.

O Brasil só vai voltar a respirar quando Dilma Rousseff, de terno vermelho, cara toda amarrada, escoltada pela fina flor da CUT, da UNE, do MST e do MTST e o berreiro do “Não vai ter Golpe” da claque, descer a rampa do Planalto, para satisfação do povo que certamente festejará com um panelaço de gala o grande evento nacional.

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