O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo
Lewandowski, afirmou nesta segunda-feira (9) que, após o julgamento do
impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, a Suprema Corte
deverá decidir se pode ou não reanalisar o caso e entrar juridicamente
no debate, que tem natureza política.
"Ainda não há uma decisão política sobre o mérito do impeachment. Por
enquanto, o Brasil está aguardando uma decisão do Senado. Pode ser que o
Supremo venha ou não a ser instado a se pronunciar sobre essa questão,
que terá de decidir inicialmente se a decisão é exclusivamente política
ou se conforta algum tipo de abordagem de ponto de vista jurídico
passível de ser examinada pelo Supremo Tribunal Federal", explicou
Lewandowski.
O presidente do STF aventa a possibilidade de meia dúzia de servidores
meramente nomeados vir a examinar uma decisão legislativa de mais de 500
representantes legais e legítimos do povo.Tudo isso demonstra o quanto é nocivo o provimento de cargos da suprema
corte por critérios exclusivamente políticos . Em alguns a gratidão pela
nomeação se eterniza em todas suas decisões.
A OEA e a Corte Interamericana de Direitos Humanos deveriam preocupar-se
com o narcotráfico como sustentáculo da ação política esquerdista nas
Américas e com os tenebrosos termos do “acordo de paz” que está sendo
discutido em Cuba, pelo qual as farc pretendem manter seu armamento e
ter soberania sobre 80 (oitenta) áreas a sua escolha no interior do
território nacional colombiano.
Por certo, a OEA e a CIDH dirão que “não podem interferir em assuntos internos de países membros ou associados”.
Mas, no STF dos indicados do pt, eles podem.
Na sexta-feira antes da confusão que aprontou ao anular o impeachment, o
presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), estava numa
reunião na casa do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) quando anunciou,
em alto e bom som para todos os presentes, que precisava ir embora
porque teria uma reunião com o chefe de gabinete do presidente do STF,
Ricardo Lewandowski.
Publicidade
Pensamentos soltos ... que a anulação de Maranhão foi encomendada apenas para servir mais tarde
ao STF. Esse tribunal está lendo na carta aquilo que lá não está. O
afastamento de Cunha foi uma leitura extravagante. Minha pergunta é
sempre a mesma: o que fazer se o STF inventa? O que fazer se esses
senhores anulam o afastamento de Dilma? O que fazer se ficam com o
processo contra Lula e Dilma 10 anos de baixo do braço?
O cenário político é devastador; o STF, o Senado e a Câmara se lançaram
numa corrida de insanidades em nome de uma série de ficções
incompreensíveis para quem assiste. Tudo agora é democracia. Atitudes e
ações pública e sabidamente circenses e ridículas com o objetivo
irresponsável evidente, são suportadas pelo infantil medo de cumprir
com o dever. Chega-se ao ponto de um alucinado – nem sei se abusando de
poder – colocar o Brasil sob envergonhado espanto do povo e vexame
internacional ao ter a coragem de pretender anular uma decisão
parlamentar colegiada e por ampla maioria.
O Brasil só vai voltar a respirar quando Dilma Rousseff, de terno
vermelho, cara toda amarrada, escoltada pela fina flor da CUT, da UNE,
do MST e do MTST e o berreiro do “Não vai ter Golpe” da claque, descer a
rampa do Planalto, para satisfação do povo que certamente festejará com
um panelaço de gala o grande evento nacional.
Os Escribas reune um grupo de profissionais de varias áreas para criar um veículo que se contrapusesse ao jornalismo dominante. Análises e informações sobre eventos políticos, econômicos e sociais”. Nosso Conselho Editorial e formado por representantes de diferentes segmentos da sociedade civil brasileira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ainda sobre Nárnia...
Proc. de Justiça Fabio Costa Pereira. ...
-
Por Cláudia Morais Piovezan. A audiência de custódia, uma novidade na justiça brasileira, tornou-se, nesta semana mais do que nunca, assu...
-
Acusado pela Odebrecht de beneficiar a empreiteira em obras no estado, Perillo é candidato ao Senado e vice-presidente nacional do PSDB. ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.