O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União
(TCU) Júlio Marcelo de Oliveira, simplesmente arrasou hoje na Comissão
do Senado. Calmo (até demais) e absolutamente seguro, não deixou pedra
sobre pedra dos argumentos chulos dos senadores dilmistas. Fiquei
impressionada.
As pedaladas não repassar dinheiro para o banco do Brasil e à mesma
coisa que confiscar dinheiro das contas do banco do Brasil porque o
dinheiro e da pessoa e nao do governo. Pedaladas com crédito
suplementarios e à mesma coisa que esconder-se dividas. As pedaladas
do pt envolveram trilhões de reais.
Foram muito didáticas as exposições, o que é ótimo, já que a maioria da
população não consegue entender as pedaladas e nem os seus efeitos
nefastos. Agora, sofrível é a tese da defesa: não é crime porque outros
governos fizeram. Ainda que fosse verdade – e não é – a lógica seria
absurda. É como dizer que não se pode prender um criminoso porque muitos
cometeram o mesmo crime e não foram punidos. De qualquer forma, foi
perfeita a explicação : as pedaladas fundamentam a abertura do processo,
mas a real decisão é sobre a capacidade de governar daquele que
responde ao processo.
Foi um massacre dos especialistas sobre os farsantes defensores da
indefensável Dilma. Vanessa Grazziotin, a estúpida senadora do PCdoB,
tentou num gesto de desespero desqualificar a fala do promotor
acusando-o de ter opinião formada e manifestada sobre o caso nas redes
sociais. Como se fosse possível uma pessoa estar tecnicamente convencida
dos crimes da presidente e não formar opinião sobre o seu impeachment.
Pior é ela, que é membro de partido político que tem outros membros
ocupando cargos de confiança dentro do governo Dilma. Menos isento ainda
é o advogado geral da União, que foi nomeado por Dilma e perderá seu
cargo assim que ela for deposta.
A participação desses senhores na Comissão foi merecedora de aplausos
pela segurança, didatismo, conhecimento sólido do assunto, linguagem de
fácil entendimento, honestidade das ideias e que colocou os senadores
definitivamente a par da realidade triste. A exceção ficou, é claro, com
aqueles senadores que não ouvem, não procuram compreender e ficam
repetindo aquela lenga-lenga que ninguém aguenta mais.
Os Escribas reune um grupo de profissionais de varias áreas para criar um veículo que se contrapusesse ao jornalismo dominante. Análises e informações sobre eventos políticos, econômicos e sociais”. Nosso Conselho Editorial e formado por representantes de diferentes segmentos da sociedade civil brasileira.
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