quinta-feira, 26 de maio de 2016

Como denunciar estupro e divulgação de estupro na internet.

No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, segundo os dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública no final do ano passado. Em 2015, o País registrou 47.646 casos de estupros.

Um vídeo chocante e que causa repulsa compartilhado por um brasileiro no Twitter, nesta quarta-feira (25), gerou revolta e mobilização na web. Em seu perfil, um rapaz que se identifica como Michel, morador do Rio de Janeiro, publicou uma gravação feita do corpo nu de uma mulher desacordada aparentemente após ser vítima de estupro. O vídeo ainda mostra em detalhes os seios e o órgão sexual da garota. Achando graça da situação, ele ainda escreveu: "Amassaram a mina, intendeu ou não ou não intendeu? Kkk" (sic).
Para a crueldade desses monstros, não existem justificativas e o crime que cometeram,a maldição eterna é pouco para esses “vermes” sociais ! Prisão perpétua, sem direito à condicional !
Cadê os defensores dos direitos das mulheres?
Cadê o defensores dos direitos humanos?
Cadê Maria do Rosário?
País das leis que se acumulam e não resolvem por falta de uso.Instituições de “recuperação” que não recuperam ninguém pois são cabides de emprego e ralo sem fundo para o dinheiro público, pátria EDUCADORA já falida e sem rumo, programas “sociais” que não ajudam a melhorar nada e… assim vamos nós, nesse país que fica boiando de acordo com as vontades dos meliantes, oficiais e os normais.

O estupro é um dos crimes violentos que mais cresce em incidência. Apenas aproximadamente 50% dos estupros são notificados, pois a maioria das mulheres se sente envergonhadas em ir a uma delegacia fazer corpo de delito. Mais do que um ato sexual, o estupro é um ataque agressivo, com expressão sexual. Desencadeia reações emocionais complexas por parte da vítima, frequentemente mais significativas do que o dano físico.

A maioria das vítimas de estupro sofre de uma série de sintomas. Existem efeitos psicológicos e físicos decorrentes de um estupro ou de uma agressão sexual. Durante o período posterior à agressão, as pacientes podem relatar diversos sintomas, como fadiga e cefaléias, pode haver também dor devida a traumatismo físico durante a agressão. Distúrbios do sono são comuns, incluindo acordar no horário que o estupro ocorreu, Auto-acusações, Medo de ser assassinada, Sentimentos de degradação e perda da auto-estima, Sentimentos de despersonalização ou desrealização, culpa,Ansiedade, Depressão,Temor de andar ou ficar só, Medo das pessoas atrás delas e de multidões, Medo de ficar dentro de casa ou fora dela (dependendo de onde ocorreu o estupro),Temores sexuais, Pesadelos repetidos recapitulando o estupro, síndrome do pânico, Tendências suicidas, problemas com relacionamentos íntimos. Muita das vezes a vítima se torna estigmatizada, ela se considera “impura” ou “indigna” por pensar que de algum jeito ela colaborou com o ocorrido. A mulher dendê a imaginar que ninguém vai aceitar o que aconteceu e que o parceiro pode rejeitá-la por ter sido estuprada. O apoio e compreensão dos familiares ou pessoas próximas são bastante importantes, e para que isso ocorra de maneira adequada, faz-se necessária à avaliação e orientação psicológica destes.

Caso precise de ajuda ou se quer fazer uma denúncia, você pode procurar:
Ouvidoria no site do Ministério Público do RJ (http://www.mprj.mp.br/cidadao/ouvidoria)
Polícia Federal (http://denuncia.pf.gov.br/)
Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher)
Delegacia de Defesa da Mulher (www.policiacivil.sp.gov.br)
Secretaria de Políticas para as Mulheres: ouvidoria@spm.gov.br e spmulheres@spmulheres.gov.br
Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública Rua Boa Vista, 103, 10º andar, São Paulo/SP, tel. (11) 3101-0155, ramal 233 ou 238, e-mail: núcleo.mulher@defensoria.sp.gov.br

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