Dúvida quanto a finalidade do Bolsa Família na (des)administração é de
assombrar. O próprio Zé Dirceu quando perguntado sobre o que
representava o Bolsa Família para a população de baixa renda, sua
resposta foi: 40 milhões de votos. Busquem na internet e encontrarão. Da
mesma forma cabe a pesquisa na internet sobre quem criou o Bolsa
Escola. Algumas pessoas acreditam que foi ACM. O Bolsa Escola foi um
programa desejado pelo sociólogo Betinho e proposto como projeto de governo por Cristóvam Buarque, quando reitor da UnB, em 1986. “Foi
implantado em janeiro de 1995 em Campinas, durante o governo do prefeito
José Roberto Magalhães Teixeira do PSDB – Partido da Social Democracia
Brasileira. Posteriormente, com uma diferença de apenas 5 dias, foi
implantado em Brasília pelo Governo do Distrito Federal, então chefiado
por Cristovam Buarque, na época ainda no PT. Buarque deixou o partido em
2004, quando era Ministro da Educação, posteriormente se filiando ao
PDT, onde milita até hoje. A lei de Campinas foi aprovada na Câmara
Municipal em 6 de janeiro de 1995 e regulamentada em 18 de abril, quando
os primeiros benefícios começaram a ser pagos. Já em Brasília, o
decreto foi assinado em 11 de janeiro de 1995 e os primeiros benefícios
começaram a ser pagos em maio. Finalmente, o Bolsa Escola federal foi
implementado em 2001 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. Chegou a
beneficiar mais de 5,5 milhões de famílias em um total de 45 milhões de
pessoas em todo o Brasil quando, em 2003, foi incorporado ao Programa
Bolsa Família pelo presidente Lula.”
Programas sociais são necessários, mas nos moldes do Bolsa Família, ou
Bolsa Isso Bolsa Aquilo, acabam sendo usados por espertalhões como moeda
de troca eleitoral. Ou seja: compra de voto com dinheiro público. E
ainda há quem discuta financiamento público de campanha. Esse já existe,
mas apenas para quem tem a “máquina”.
A idiotice de beneficiar a torto e a direito, sem verificação rigorosa
dos reais necessitados, fez de um programa que existem em outros países
também, em uma “coisa” sui generis aqui no Brasil.
Um programa semelhante criado no Japão pós guerra, em que milhares de
pessoas tiveram suas casas, lavouras e negócios queimados (não foram só
em Hiroixina e Nagasaki…), o governo de ocupação, juntamente com o que
restou da burocracia japonesa, criaram um programa semelhante, que
existe até hoje, quase SETENTA ANOS depois. Mas com uma diferença. Agora
assiste prioritariamente os aposentados de baixa renda, desempregados
temporários ou não e outros casos específicos. São analisados caso a
caso, e qualquer comprovação de renda extra, o benefício é cancelado. É
um povo sério (alguns políticos fogem à regra…), dão valor aoos impostos
pagos e qualquer corrupção, os responsáveis são chamados de “ladrão de
impostos” , e a mídia é implacável (lá como cá, principalmente contra a
“oposição”…).
“Devemos medir o sucesso dos programas sociais pelo número de pessoas
que deixam de recebê-lo e não pelo número de pessoas que são
adicionadas”, dizia Reagan.
É evidente que há milhões recebendo estes valores do bolsa família sem
necessidade. Outra fraude é o Sr. Pixuleco propagar que tiraram não sei
quantos da miséria. Tirou quem da miséria? Pare de doar o bolsa família e
vejam como estas pessoas vão viver. Não foi dada estrutura nenhuma, nem
exigido nada destas famílias para que no futuro deixassem de receber
este benefício.
pelo número de pessoas que são
adicionadas”, dizia Reagan.
Os Escribas reune um grupo de profissionais de varias áreas para criar um veículo que se contrapusesse ao jornalismo dominante. Análises e informações sobre eventos políticos, econômicos e sociais”. Nosso Conselho Editorial e formado por representantes de diferentes segmentos da sociedade civil brasileira.
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