quinta-feira, 28 de julho de 2016

O Supremo Tribunal Federal recebeu novos documentos que mostram indícios de lavagem de dinheiro na campanha de Dilma Rousseff, em 2014.

Novos documentos indicam lavagem de dinheiro em campanha de Dilma
Encaminhadas ao STF por Gilmar Mendes, presidente do TSE, informações podem ser anexadas ao processo de cassação da chapa de Dilma e Temer.
O Supremo Tribunal Federal recebeu novos documentos que mostram indícios de lavagem de dinheiro na campanha de Dilma Rousseff, em 2014.
As informações foram enviadas pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
A documentação foi encaminhada pela secretaria de finanças de Uberlândia-MG, onde fica a empresa de informática DCO - contratada pela campanha de Dilma Rousseff em 2014, por R$ 4,8 milhões para enviar mensagens de propaganda eleitoral para celulares. Mas a empresa não possui alvará de funcionamento. Tem apenas um empregado, um computador e três funcionários, sem carteira assinada. Segundo o sócio, a DCO desenvolveu um software para gerenciar os envios de mensagens e subcontratou a empresa 2K Comunicações para executar o serviço.
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, foi o relator do processo de prestação de contas da chapa Dilma e Temer. Em dezembro de 2014, elas foram aprovadas por unanimidade, mas em fevereiro deste ano, Gilmar Mendes pediu investigação sobre a DCO e outras seis fornecedoras.
"Essa é uma empresa que, pelos dados, pareceu uma empresa inápita", declara Gilmar Mendes. O ministro explicou que, no campo eleitoral, as novas suspeitas, se comprovadas, poderão ser anexadas à ação que pede a cassação da chapa Dilma e Temer. E disse que encaminhou os documentos ao STF para investigações no âmbito fiscal e criminal. "Temos várias situações, mas veja: nós já saímos do campo eleitoral, já estamos na fronteira do campo penal e esse é um problema", afirma o ministro.
No Supremo Trinunal Federal, o relator do caso é o ministro Edson Fachin. Em fevereiro, ele enviou para a procuradoria-geral da República todo material referente a supostas irregularidades sobre fornecedoras da campanha de Dilma Rousseff. A procuradoria vai opinar se a investigação criminal deve ocorrer no Supremo ou se volta para a primeira instância da Justiça.
Em nota, a defesa de Dilma afirmou que os serviços contratados foram devidamente prestados pela DCO e que as contas da campanha da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer foram julgadas e aprovadas pelo TSE. O Partido dos Trabalhadores não quis comentar o assunto.

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