O governo mudou, fechou a forneirinha do BNDES e os primeiros efeitos colaterais começam a aparecer. A Oi deve R$ 49,4 bilhões, com R$ 1 bilhão vencendo em julho, e não tem de onde tirá-los. Sua gerência está tonta, a empresa já teve dez presidentes e seu conselho está dividido. Tudo começou em 1998, quando a Telemar arrematou a Tele Norte-Leste no leilão de concessão do sistema Telebrás. O consórcio, formado a toque de caixa, era liderado por uma construtora, companhias de seguro e uma empresa da área comercial. Sem dinheiro para honrar o compromisso, o grupo apelou para os cofres públicos, associando-se aos fundos de pensão de estatais Previ, Petros e Funcef e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em uma conversa gravada ilegalmente, o então ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, qualificou a Telemar de “telegangue” e de “rataiada”, o que dá uma ideia da natureza do jogo que estava sendo jogado.
Tenho a certeza de que, se a Brasil Telecom continuasse independente, estaria funcionando lucrativamente até hoje. O grande problema é que a Telemar surgiu da Telerj, cabide de emprego estatal. Até o Eduardo Cunha foi presidente da Telerj. O resultado não poderia ser outro.
Esse caso da OI Deveria ser investigado pela Lava Jato.
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