sexta-feira, 24 de junho de 2016

O Holocausto foi gratuito, atingiu um povo totalmente inocente e indefeso ,como um todo,só porque eram judeus.

O povo de Israel é um povo abençoado e jamais será destruído, só quem não conhece o que está escrito a respeito dessa grande e nobre nação é que luta contra ela:
“Naquele dia o Senhor defenderá os habitantes de Jerusalém, de sorte que o mais fraco dentre eles naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles.
E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalem.” Zacarias 12:8-9

Quando viajo, vou a locais da época que acho interessantes e compro livros, muitos livros. E vou lendo a medida que posso. Estou lendo um livro chamado The Secrets of Station X (How Bletchley Park Helped Win The War). Sobre o pessoal de BP que quebrou os códigos da Enigma e,principalmente, da Lorenz (pouco divulgada). E, justamente tem uma passagem do livro onde o Churchill condena o Holocausto, isto em 24 de Agosto de 1941, num discurso de rádio na BBC. Ele condenou de maneira geral, sem citar especificamente os judeus, mas o MI-6 já sabia pelos relatórios dos alemães das tropas de ocupação, tudo quebrado via a Enigma decifrada que eram relatórios do tipo tantos fuzilados, sendo tantos judeus. A coisa era determinada. A tradução mais ou menos da coisa é:
“Vários localidades estão sendo exterminadas. Muitos milhares – literalmente muitos milhares – de execuções a sangue frio estão sendo praticados pelas tropas policiais de ocupação alemãs sobre os patriotas russos que defendem o seu solo nativo. Desde as invasões dos mongóis sobre a Europa, nunca houve um massacre metódico, sem piedade, sanguinolento em tal escala ou que se aproximasse disto. Nós estamos presenciando um crime sem nome”.

Ou seja, em 1941, Churchill (talvez o maior nome da 2ª Guerra), já mandava um recado, e sem citar os judeus por razões óbvias (não podia dizer que sabia pelas mensagens do Alto Comando alemão que estavam sendo decifradas pelos ingleses), ja condenava o Holocausto judeu. E as mensagens decifradas levaram muita gente a ser condenada em Nuremberg, e a ser condenada até hoje, quando são achados, porque os caras assinavam as mensagens. Eram sistêmicos mesmo. Industrializaram a chacina. O nome do livro está aí, a página é a 128, a edição é da Biteback Publishing Ltd. E quem for a Bletchley Park, compre. Fica a 45 minutos de trem de Londres e vale a pena. Outra coisa, podem ser vistas funcionando as máquinas que quebraram os códigos da Enigma e da Lorenz e ver-se num anexo, o Colossus, o primeiro computador moderno. Os americanos falam que foi o Eniac, mas este só funcionou em 1946. O Colossus funcionou desde fevereiro de 1944, e ajudou o planejamento do Dia D.

O Holocausto é um fato que me horroriza cada vez mais,à medida em que amadureço ,pesquiso mais sobre ele e fico cada vez mais consciente.Não dá sequer para compará-lo às tantas barbaridades que acontecem e já aconteceram. O Holocausto foi gratuito, atingiu um povo totalmente inocente e indefeso ,como um todo,só porque eram judeus.Seria,por exemplo,hoje, como se um governante maluco,porém popular e poderoso,resolvesse extirpar, exterminar todos os protestantes do planeta,pelo simples fato de serem protestantes.Ou católicos,ou islâmicos,ou budistas…famílias inteiras tiradas de seus lares, de suas histórias,de seus futuros ,de seus convívios afetivos e dizimadas,humilhadas…nem bichos seriam tratados assim.Ninguém tem o direito de minimizar o Holocausto,de querer justificá-lo porque ‘outros fatos também cruéis aconteceram e acontecem todos os dias’.Toda a maldade deve de ser combatida e eliminada,mas o Holocausto foi e é -e sempre será- o inominável, o horror puro, o lado mais tétrico de qualquer coisa que se classifique como tétrica,horrorosa,pavorosa.Foi a anti-vida, o anti-direito,o anti-humano,o anti-civilizado,o anti-justiça,o anti-compaixão…o anti-sagrado. E tudo calculado e executado friamente,cirurgicamente,e durante anos….Não há palavras,só o horror mais puro e mais profundo.Nunca deveremos esquecê-lo,sequer minimizá-lo.Ainda falta muito estudo,muita análise,muita meditação para-quem sabe ?- aprendermos a ‘conviver’ com essa memória viva e em brasas,que nos queima a alma todos os dias,e que é o Holocausto. Acho que,por enquanto, só o silêncio,em sinal de -pelo menos-respeito.Um estado de pêsames eternos.Pelo menos.



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