segunda-feira, 27 de junho de 2016

“Brexit”, a saída do Reino Unido da União Europeia.

Muitos riram quando a Alemanha mandou folhetos aos islâmicos para lhes ensinar que lá existiam leis a serem seguidas, entre as quais, que as mulheres podem andar com a roupa que quiserem e sozinhas e que homem com homem e mulher com mulher é aceitável e que nas mesquitas a linguá era a alemã e não a árabe e o estupro é um crime e que se respeitassem as leis seriam respeitados.Coisas elementares para os ocidentais são grandes novidades para as levas de muçulmanos árabes,paquistaneses,afegãos e iranianos.Os ingleses se sentem ameaçados por essas levas e não tem como se opor a elas, segundo suas leis, baseadas na tradição e não em constituição escrita, enquanto a UE as ditar. Economicamente, a perda poderá ser grande, mas em termos de espírito de país, o ganho será igualmente grande.O povo/população do Reino Unido deu um “NÃO”, não apenas à UE, mas aos POLÍTICOS que “acham que” o povo pensa como eles. Este é o exemplo da DEMOCRACIA ! VIVA A DEMOCRACIA ! O Povo não está preocupado com a desculpazinha econômica que está nas manchetes.
Eles votaram contra um governo totalitário da UE, que, em algum gabinete de Bruxelas, decide por um continente inteiro. Decisões estas que são radicalmente contra a soberania e a cultura de uma nação de mais de 1000 anos de história.


Quando estive lá, nos anos de 2012 e 2013, a população de Manchester indicava ter um pavor extremo das hordas de migrantes que chegavam de todos os rincões do mundo.
Neste ano fiquei admirada com a eleição de um islamita para a prefeitura de Londres. Fiquei preocupada! Pensei que a xenofobia só existia fora de Londres.
Mas, agora sei: quem elegeu o sunita foi a população estrangeira migrada, cerca de 58% dos londrinos são residentes de procedência estrangeira.Como todos sabemos, cada ação traz sua reação… Todos temos uma certa tendência ao comodismo em situações confortáveis e anseio de liberdade em situações com alguma repressão. Mas, como diz o velho ditado: “Quem não arrisca, não petisca.” Não podemos ter tudo ao mesmo tempo, então, vamos torcer que tudo chegue a bom termo tanto para o Reino (que espero continue) Unido como para a União Europeia. O tempo nos força a fazer ajustes periódicos, nada é mesmo para sempre. Como diz a música: “Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar…”

O que de fato influenciou a decisão dos ingleses não foi a questão econômica, mas a imigração em massa dos muçulmanos, que está reconfigurando a demografia da Europa. Os ingleses perceberam que a profecia do Kadafi está se realizando ” nós muçulmanos, conquistaremos o Ocidente sem precisarmos dar um tiro sequer”. 
Na minha opinião, pesou a questão da imigração, ainda mais depois de tantos atentados, eles não querem receber imigrantes sem controle e há um movimento de outros países do bloco no mesmo sentido. Por isso que falam que não querem receber ordens de burocratas de Bruxelas, o recado é nesse sentido.

Eles estão prezando pela própria segurança e o Reino Unido é muito forte em qualquer situação, afinal nunca entraram de fato nessa encrenca que é a União Européia.

Os cidadãos chegaram à conclusão que o preço que estavam pagando era muito alto. Eu tendo a concordar com os cidadãos que votaram “leave”. Se morasse lá eu votaria da mesma forma. A Inglaterra de hoje tem milhares de problemas que ganharam da UE. Sim, o atual governo vai ter que lidar com um problemão que não tinha antes. Mas vai se livrar de um uma montanha gigante de problemas que ganhou da UE. Liberalismo econômico puro aliado ao excesso de ambientalismo não pode ser aplicado quando a economia que mais cresce no mundo tem mão de obra extremamente barata, quase infinita e pratica dumping sem dó, enquanto a religião que mais cresce é extremamente violenta e tenta invadir o seu país. Claro que o fato de os Ingleses deixarem de ser religiosos e não fazerem filhos não tem nada a ver com a UE. Mas se os novos caminhos escolihidos pelos ingleses não resolverem os problemas de hoje, ninguém está a salvo. Mas dentro da UE, o fundo do poço estava mais próximo.

A vitória do Brexit, decorreu muito mais da arrogância dos lideres europeus, que se achavam no direito de decidir o que as populações dos outros países deveriam seguir, como por exemplo, multando os países que se recusassem a receber refugiados, isto influenciou o sentimento de que o seus respectivos países ficavam diminuídos em relação a uma “Europa grande” , os ingleses devem estar pensando, que é bom sair enquanto esta possibilidade ainda é possível, pois do mesmo jeito que as treze colonias americanas, hoje se quisessem se separar só mediante uma guerra civil, alias isto já foi tentado no seculo XIX. Há outras formas de cooperação. Acordos bilaterais, etc. Quanto maior a engrenagem mais longe do povo a estrutura política está e menos representados os indivíduos se sentem . O BREXIT tem sentido e não será nenhuma tragedia.

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